domingo, 31 de outubro de 2010

A Educação Financeira do seu Filho por Mário Cordeiro

Quando falamos da educação financeira das crianças, devemos recorrer também ao aconselhamento dos pediatras. Mário Cordeiro, um dos mais conceituados pediatras portugueses, defende que a crise pode ser um pretexto para ensinar as crianças a distinguir o essencial e o acessório. É altura de mostrar que podem ocupar o seu tempo em actividades sem custos, como passeios ao parque ou á praia. Aliás, defende que estas actividades dão prazer e conhecimento, entretenimento e gozo que não se compram.

Defende também que as crianças têm de aprender a valorizar o que é essencial e a perceber que não são mais felizes por terem mais roupas ou brinquedos. Não é nenhuma novidade, mas nunca é de mais reforçar.

Apesar de defender que a crise deve ser explicada às crianças, de modo a que percebam que os pais têm menos poder de compra, defende também que os pais devem ter o cuidado que mostrar que a crise não irá afectar o bem-estar ou as suas necessidades básicas, de modo a garantir segurança e conforto. A transmissão de noções de causas e consequências e da interdependência de vários fenómenos deve ser uma das preocupações principais dos pais, caso queiram educar filhos responsáveis.

Finalmente, Mário Cordeiro defende que os pais devem evitar lamuriarem e vitimizarem perante as crianças, de modo a não passar a mensagem que os país não conduzem o barco e que não os protegem ou não promovem a sua segurança.

Leia também:
 
A educação financeira do seu filho.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Livro de Finanças Pessoais

Caros Leitores

É com muito gosto que anunciamos que brevemente estará nas bancas o nosso livro de Finanças Pessoais. Será um livro muito completo, dedicado a todos os assuntos de finanças pessoais, não apenas na componente da organização das finanças, mas procurando também aprofundar as questões de poupanças e investimentos... e o mais importante, é que o livro foi feito a pensar nas dificuldades de todo o tipo de pessoas, com uma linguagem simples mas uma componente teórica que não se encontra nos livros já editados

Em breve divulgaremos mais novidades

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Será o Não Acordo Para o Orçamento Algo Mau?

Tendo assistido à palhaçada política inerente à discussão do orçamento de Estado, e ao confronto entre os dois principais partidos do pais, gostaria de deixar aqui algumas reflexões, que considero úteis.

Em primeiro lugar, acredito que esta trapalhada de negociações não tem sido algo inocente, como seria de esperar no mundo político (e indiferente aos impactos politicos, económicos e sociais que induz). Na realidade, o PS tem aproveitado para forçar a corda, tentando passar o ónus da dita crise para o PSD. Ou seja, andaram durante 15 anos a fazer disparates e foi necessário uma crise financeira sem precedentes para por a nú as suas incompetências. Contudo, após estes disparates, não foram capazes de admitir os erros, com excepção de terem admitido que a definição de parcerias público-privadas não foi a mais correcta (apesar de não querem negociá-las, apesar dos impactos enormes que iremos viver no futuro e depois de terem com elas beneficiado alguns grupos económicos nacionais).

Por seu turno, o PSD andou numa posição algo dúbia (pelo menos aparente), ora dizendo que aprovaria o orçamento, ora advogando que o chumbaria. Contudo, e finalmente, percebe-se que a arrogância do governo encostou o PSD à parede, obrigando-o a tomar uma decisão, pelo menos para defender alguns princípios que estão na sua base, na sua estrutura enquanto partido. Por que raio o governo não acedeu em algumas das propostas do PSD? Certamente porque parte delas iria afectar os afectados pelos disparates económicos vivenciados no passado... Ou melhor, como se percebe a incompetência do governo em cortar com a despesa, ao mesmo tempo que pede a todos os portugueses um esforça colossal para combater o problema do endividamento e da fraca estrutura económica nacional? Num ano que se pedem cortes, está o Estado a aumentar a despesa. Será isto compreensível?

Todo este discurso para falar agora nos impactos de uma eventual não aprovação do orçamento (embora acredite que o PSD apenas está a procura de pretextos para se abster na votação sem perder a face). Contrariamente ao que alguns dignatários nacionais têm vindo a advogar, sou favorável a uma não aprovação do orçamento. E os meus motivos são simples:

Em primeiro lugar, porque sou jovem e sou mais favorável a que se resolvam os problemas reais do país, os problemas estruturais, do que se esteja, mais uma vez, a tomar comprimidos que suavizam os impactos mas não resolvem o problema. Sim, porque é necessário aumentar a competitividade do país, e não aumentar impostos e fazer com que os trabalhadores mais qualificados fujam do país (por exemplo),

Em segundo lugar, porque está provado que, quando o estado aumenta impostos, é incapaz de os voltar a reduzir, pois com o aumento de impostos vem sempre um aumento da despesa;

Em terceiro lugar, porque acredito que o peso do Estado na economia é excessivo, sendo este um dos principais problemas do país. Aliás, só este peso do Estado (directo ou por influência) é que justifica não termos uma economia e uma gestão assente no mérito (por contraponto de influências, cunhas e outros);

Em quarto lugar, porque acho que se não tivemos políticos e governantes competentes nos últimos anos, tal não será resolvido de um dia para o outro. Precisamos de uma alteração estrutural no nosso paralelamente e no governo, de modo a garantir que são os mais qualificados e não os políticos de carreira que irão para a política.

Finalmente, após todos estes argumentos (em especial do último) acho que o impulso para a mudança tem de vir de fora. Vimos que este orçamento teve um cunho internacional muito forte e foi necessário sermos pressionados pelos mercados financeiros a apresentar medidas (depois de vários meses a assobiar para o lado e a fingir que nada se passava). Daí achar, talvez ingenuamente, que a entrada do FMI em Portugal é o melhor que nos pode acontecer a médio-longo prazo, pois não vejo forma mais eficaz de abanar com os interesses instituídos, do que uma instituição sem as influências que temos tido, nas últimas décadas, em Portugal (talvez desde o 25 de Abril?).

Nota final - Não estou com este artigo a assumir um lado em termos políticos. Quis apenas expressar algumas opiniões, mais no âmbito económico do que no político. Pelo que se pareceu que tomei algum partido, não o fiz. Neste caso, apenas quis tomar o meu partido e o da minha família e amigos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Certificados do Tesouro Português

Deixamos aqui a ligação para um artigo de opinião, publicado por nós no site do Produtos Bancários, que poderá ler carregando aqui. Acreditamos que os Certificados do Tesouro são, actualmente, uma óptima alternativa de investimento, para quem deseja poupar para a reforma, numa óptica de Risco/Retorno. Contudo, deixamos o alerta que para valer a pena terá de manter o investimento durante pelo menos 5 anos e que deverá fazer a subscrição quanto antes, pois prevemos que o prémio de risco de crédito de Portugal pode vir a cair de forma consistente nos próximos tempos (o que irá levar à queda da taxa de retorno garantida).

Bons investimentos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Orçamento Anual

No seguimento da publicação de uma ferramenta de Orçamentação Mensal, a Palaestra Formadores presenteou-nos com uma evolução, materializada num Orçamento Anual. Acreditamos que um orçamento é uma ferramenta essencial para uma correcta organização das suas finanças pessoais. Em breve (esperemos não demorar muito) iremos disponibilizar algumas dicas para a sua elaboração, apesar de aconselharmos que vá pesquisando e tentando preencher este orçamento.

Aconselhamos também a consulta dos cursos de Finanças Pessoais e Poupanças que temos disponível no nossos site. Claramente um bom investimento.

A Educação Financeira do seu Filho

E em pequeno que aprendemos os bons hábitos, como tal deve ser ainda em tenra idade que devemos ser formados para que em adulto sejamos financeiramente responsáveis.

Este post será sucinto uma vez que nos cursos práticos promovidos pela "Palaestra Formadores" cada item será abordado mais em detalhe.

Eis algumas sugestões para a educação financeira dos seus filhos/netos:

1- Abra uma conta para os seus filhos/netos: praticamente todas as instituições financeiras a operar em Portugal dispõem de contas para "os mais novos". Normalmente exigem um montante mínimo de 25 euros e não apresentam qualquer custo de manutenção. Este passo é fundamental para transmitir aos seus filhos/netos a importância de poupar, por outro lado, sendo os seus filhos novos podem beneficiar da capitalização. Já sabe quanto mais cedo melhor...

2- Compre um mealheiro de forma a incutir na criança o hábito de colocar no final do dia as moedas, que por vezes ficam no bolso do casaco, das calças ou as "celebres moedas pretas " que tanto pesam na carteira...

3- Converse com o seu filho/neto sobre as despesas. Por exemplo quando receber a conta mensal da água, explique como esse mesmo valor pode decrescer através de comportamentos individuais (por exemplo ter a torneira fechada enquanto se lava os dentes). Este procedimento ira dotar os mais pequenos de uma maior consciência para a realidade das coisas e, ainda, responsabilizar a criança a adoptar comportamentos que visem a poupança de recursos. Pode ainda alertar que nem todas as crianças do mundo podem ter agua e luz em casa...

4- Dar incentivos correctos ao seu filho para que este tenha comportamentos responsáveis em termos financeiros e que permitam economizar permanentemente. Por exemplo: Por cada euro de poupança na conta mensal da luz existira uma recompensa na mesma proporção (a colocar no mealheiro que lhe comprou)... Se optar por dar uma mesada, já iremos analisar mais em detalhe essa possibilidade, e se no final do mes a criança conseguir atingir o mínimo de poupança acordado, então ira beneficiar de 1/2€ extra por exemplo.

5- Crie critérios no momento de dar presentes. Os presentes não devem ser uma recompensa pela sua ausência; por motivos profissionais por exemplo. Se não existir disciplina, começam a existir maus hábitos e exigências...
Não aconselhamos idas ao supermercado com os seus filhos, mas se isso acontecer seja firme ao dizer não e assim evitar um carrinho cheio de presentes e doces/chocolates desnecessários...

6- Se optar por mesada, deve planear com o seu filho como esta deve ser gerida: quais as despesas que devem ser cobertas, explicar que deve existir uma percentagem (5-10%) destinada a poupança... O valor da mesada deve permitir que a estratégia planeada seja possível de ser levada a cabo, mas se o seu filho gastar mais do que devia (sem razão aparente e plausível) jamais poderá receber um reforço...Esta conivência será "risco moral", que é como quem diz premiar maus comportamentos! A questão da mesada é debatida ao detalhe nas formações, mas deixamos mais uma sugestão: o seu filho necessita compreender que a mesada não é um direito só por si; na realidade deve ter um comportamento que justifique o recebimento da mesada (por exemplo ajudar em pequenas tarefas caseiras) e que devera agradecer..."

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Episódio do South Park sobre a Crise Financeira

Deixamos aqui a ligação para um episódio do SouthPark que consideramos extraordinário. De forma cómica, este episódio retrata uma realidade nada cómica, preocupante até. Divirtam-se

A Realidade Portuguesa

Emigração:

Em 2009, cerca de 11,9 milhões de cidadãos na União Europeia eram imigrantes; dos quais 8,4% eram portugueses. O aumento de desemprego em Portugal ira inevitavelmente levar mais pessoas a optar por mudar de pais para conseguir um emprego…

Saúde:

Segundo um estudo levado a cabo pela Deco em 2009 (inquiridas 1.639 famílias), em cada 10 famílias 6 tiveram dificuldades em continuar tratamentos médicos devido a problemas financeiros. Ainda segundo a DECO: extrapolando podemos concluir que cerca de 650 mil famílias portuguesas estão a enfrentar a situação descrita. Com os cortes anunciados recentemente pelo Governo, a situação ira deteriorar-se…

Poupança:

Cerca de 48% dos portugueses não tem o habito de poupar por não ter rendimento suficiente, segundo um estudo levado a cabo pelo B de Portugal. Estes números podem sugerir uma elevada iliteracia financeira, no entanto espelham igualmente a terrível situação económica do pais com inevitáveis repercussões nas finanças pessoais

Iliteracia financeira:

Um inquérito levado a cabo pelo B. Portugal inquiriu 2 mil consumidores com mais de 16 anos em Portugal continental e Ilhas: - 40% dos inquiridos com conta bancária não sabe quais são as comissões associadas à sua conta de depósito à ordem. - Do universo de pessoas com empréstimo bancário: 22% não sabe a taxa de juro do produto que subscreveu e mais de metade da população não sabe o spread do crédito habitação.

sábado, 16 de outubro de 2010

Simulador de Poupanças

Tendo disponibilizado um exemplar de orçamento mensal, sugerimos agora uma folha de cálculo, muito importante para que ganhe a sensibilidade ao impacto de diferentes taxas de juro e prazos para as suas poupanças. De forma simples, poderá fazer análises que lhe permitirão saber os resultados de uma qualquer estratégia de poupança. Assim, tendo ao seu dispor esta ferramenta chamada Poupanças e Investimentos, irá ver facilitada a construção de uma estratégia de poupança. Claro que o mais difícil será a implementação dessa estratégia, mas para tal também terá o nosso apoio. Sugerimos-lhe a leitura dos Princípios Básicos das Finanças Pessoais e que fique atento ao este blog, pois no futuro próximo esperamos publicar alguns artigos sobre orçamentação. Finalmente, porque não fazer um curso de Finanças Pessoais e Poupanças, ou um curso sobre Investimentos e Mercados Financeiros? Fica a sugestão.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Guia de Fundos de Investimento

A crescente sofisticação financeira dos portugueses tem sido acompanhada, como não poderia deixar de ser, de uma crescente oferta de produtos financeiros por parte das instituições financeiras. Desde modo, poucos serão os clientes que não terão ouvido falar de Fundos de Investimento, pelo que sentimos a necessidade de aprofundar um pouco este tema.

Acreditamos ser muito relevante um correcto esclarecimento dos nossos leitores pois, da nossa experiência enquanto profissionais do sector financeiro, somos confrontados com questões dos clientes (ou possíveis clientes), desconhecedores da dinâmica de funcionamento e valorização destes activos. Numa primeira fase, é essencial haver alguma prudência na subscrição destes produtos, pois tal facto terá de ser consistente com uma estratégia de investimento coerente com o nosso perfil de risco e horizonte temporal de investimento. Numa segunda fase, contudo, poderemos considerar o investimento em fundos, caso sejamos capazes de compreender os riscos e potencialidades destes mecanismos.

Mas afinal, o que são e em que consistem os fundos de investimento?

Um Fundo de Investimento mais não é do que um sistema de investimento colectivo, que permite a um conjunto de investidores unir o seu capital num instrumento comum. Deste modo, não só repartem riscos e benefícios, como também ganham acesso a uma equipa de profissionais exclusivamente dedicada à gestão desses riscos, equipa essa que procura identificar as melhores alternativas de investimento, em cada momento do tempo. Naturalmente que este serviço é pago, através de um conjunto de comissões.

Detenhamo-nos nas vantagens deste tipo de produtos para os diversos intervenientes. Do lado do cliente, adquire o acesso a instrumentos de investimento que, de outro modo, poderia ser impossível (tanto em termos operacionais, como de custos e tempo). Por outro lado, induz alguma despreocupação e conforto, dado não necessitar de um acompanhamento regular, muito consumidor de tempo, em troca de um custo “invisível”. Ou seja, o cliente não necessita de dispor de tempo para gerir e acompanhar o mercado, nem necessita de todo o conhecimento para acompanhar as variáveis que afectam esse investimento.

Para a instituição financeira, ou entidade gestora, os benefícios são bastante superiores e traduzem-se em comissões. Estas comissão não servem apenas para fazer face aos custos da gestão (salários dos gestores, transacções de bolsa, pagamento da estrutura de apoio e comercial) mas também destinam-se a garantir um retorno muito generoso, especialmente se comparado com o valor criado para o cliente.

Os custos mais comuns são:

• Comissões de Subscrição – devida no momento da compra de unidades de participação e na generalidade dos fundos situam-se entre 0 e 3,5%;

Comissão de Resgate – devida no momento de venda de unidades de participação e normalmente só existem quando o prazo médio de duração de investimento não é cumprido pelo investidor;

Comissão de gestão – por norma esta comissão é anual e destina-se a compensar o trabalho da equipa de gestão ou da Sociedade Gestora;

Comissão de performance – comissão pouco comum nos fundos convencionais. Pode ter duas faces da medalha. Por um lado, estimulam a equipa gestora para a obtenção de resultados melhores. Por outro, podem induzir um nível demasiado elevado de risco, de modo a obter esses mesmos resultados.

Custos de Transacção – As operações de compra e venda de títulos implicam custos de corretagem, que são suportados pelo cliente. Dependendo da classe de activos, estas comissões/custos podem representar até 2-3% do montante anual sob gestão.

Salientamos que existem algumas diferenças no que diz respeito ao comissionamento e tributação, se estivermos a falar de entidades gestoras nacionais ou internacionais. Na realidade, as entidades internacionais não têm o hábito de cobrar comissões de subscrição e de resgate. Contudo, dado os fundos serem registados em mercados com tributação favorável (Luxemburgo, Andorra, Ilhas Caimão), há lugar à tributação das mais-valias aquando da venda do fundo. Por outro lado, as entidades gestoras nacionais têm a possibilidade de maior eficiência fiscal.

Como podem verificar a oferta nos bancos relativa a fundos de investimento pode ser variada e de igual modo os encargos com a subscrição e resgate de tais produtos pode tomar diferentes proporções consoante o tipo de fundo.

TIPOS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

Como referimos, têm sido criados cada vez mais fundos de investimento, de modo a fazer face a uma procura crescente por parte dos clientes, bem como à identificação por parte das entidades gestoras de novas fontes de comissões. Podemos resumir, de forma simplista, os fundos nas seguintes classes:

• Fundos de Índices;

• Fundos de Acções;

• Fundos de Obrigações;

• Fundos Mistos;

• Fundos de Fundos;

• Fundos de Matérias-Primas;

• Fundos de Moeda;

• Fundos Imobiliários.

Naturalmente que nem todos estes produtos são eficientes ou adequados a todo o tipo de investidores. Deste modo, deverá procurar algum aconselhamento (por alguém da sua extrema confiança) e muita ponderação. Futuramente iremos transmitir algumas noções de como avaliar o desempenho dos vários gestores (índices de Sharpe, Treynor, Alfa, Information ratio).

Dentro desta tipologia, podemos distinguir, também, os fundos abertos e os fundos fechados.

FUNDOS ABERTOS

Fundos que permitem a livre entrada e saída de fundos, em qualquer momento do tempo. Como referimos em outro artigo, gozam de elevada liquidez.

FUNDOS FECHADOS

Composto por um número predeterminado de unidades de participação, fixado no momento da sua constituição Durante um determinado período, os investidores podem subscrever estes produtos, sendo que depois ficam com uma reduzida liberdade para resgatar/subscrever novas posições.

Existem vantagens e desvantagens nas duas modalidades referidas. Contudo, para a maioria dos investidores, a proposta mais vantajosa deverá ser a subscrição de fundos abertos, dada a sua maior liquidez, muitas vezes essencial para fazer face a necessidades inesperadas de liquidez.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Blog Produtos Bancários

Queremos deixar aqui uma grande notícia para o nosso blog e para o nosso projecto de formação e informação em finanças pessoais. Desde hoje, iniciamos a nossa colaboração formal com o projecto de formação do Produtos Bancários, um site de referência em Portugal, dedicado a todos os temas de Finanças Pessoais e Investimentos. Iremos ficar responsáveis pela edição e todos os conteúdos relativos a investimentos. A prazo, esta parceria poderá levar a uma maior aproximação em termos de de formações formais, que como sabem estão actualmente a ser desenvolvidos pela PALAESTRA FORMADORES.

Mais novidades se esperam, sempre desejando ir ao encontro das necessidades, dificuldades e dúvidas dos nossos leitores.

Se gosta dos conteúdos dos dois blogs, torne-se nosso seguidor e recomende o nosso trabalho aos seus amigos. Ajude-nos a democratizar a formação financeira de qualidade.

sábado, 9 de outubro de 2010

Liquidez

O terceiro conceito que introduzimos é o conceito de liquidez, que mais não é do que a possibilidade de comprar ou vender um determinado activo, num momento desejado e a um preço considerado pelo mercado justo. Um exemplo claro. Uma acção é bastante mais líquido do que um imóvel, pois, para a tornar em dinheiro basta dar uma ordem ao corretor. No caso do imóvel, teremos de esperar bastante mais tempo e o processo negocial é conhecido por tender a levar à baixa do valor que obtemos na venda.

Os depósitos a prazo são, por vezes, considerados de liquidez imediata. No entanto, destacamos a perda (geralmente) do direito aos juros, factor que, a nosso ver, limita um pouco esta liquidez. Outros produtos que criam barreiras à liquidez são os fundos de investimento, que tanto na constituição como no resgate ou desmobilização podem estipular períodos mínimos de permanência ou condições penalizadoras. Naturalmente que alguns produtos, pelas suas características, podem justificar algumas condições. Contudo, terá de ter cuidado com as comissões de subscrição ou resgate, comissões essas que podem prejudicar gravemente o retorno de um investimento. Neste contexto, finalmente, salientamos que as sociedades gestoras não têm por hábito a cobrança destas comissões (que consideramos algo abusivas), apesar de terem uma menor eficiência fiscal. Mais uma vez, voltaremos a este tema em artigo posterior.

Porque é importante classificar todos os investimentos nestas variáveis, antes de iniciar o processo? Esta classificação permite estabelecer prioridades e adequar a escolha do activo ao nosso perfil de risco e horizonte temporal de investimento (dois processos, também eles, de grande importância, pelo que lhes iremos dedicar um artigo, em exclusivo, num futuro próximo).

Leia também:

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O Risco e a Volatilidade dos Seus Investimentos

Outra variável chave quando falamos de investimentos, como referido anteriormente. Apesar de ser um conceito intuitivo, sabemos a relação dolorosa que os portugueses têm com esta variável, facto que se traduz nas posturas muito conservadoras que temos face aos investimentos.

Na realidade, a definição de risco é bastante simples e esclarecedora. O risco é a incerteza inerente a um acontecimento, não tendo de ser algo, por si, negativo. É simplesmente algo cujo resultado não conhecemos com precisão.

Como sabemos, existe uma grande relação entre risco e retorno. Parece lógico, mas esta relação é muitas vezes esquecida pela generalidade dos investidores. Na realidade, o que é lógico é que os investidores exijam um determinado nível de retorno para um investimento e que, quanto maior o risco maior o retorno. Esta relação é suficiente para descrever os investidores, caracterizados por avessos ao risco. Ou seja, entre dois investimentos com o mesmo risco, devemos escolher aquele com maior retorno esperado. Dito de outro modo, entre dois investimentos com o mesmo nível de retorno esperado, devemos escolher aquele com menor risco. É lógico, mas este comportamento é muitas vezes ignorado, especialmente quando subscrevemos determinados produtos financeiros, como os depósitos a prazo.

Leia também:
 
Caracterizando os Seus Investimentos;
Os Primeiros Investimentos;
Determinação do Seu Perfil de Risco.

Classificando os Seus Investimentos

Iniciaremos agora os nossos artigos referentes à temática dos investimentos, não numa óptica de recomendações (que já iniciamos) mas mais numa óptica de construção de uma política de investimento coerente.

Dada ser nossa intenção que venha a dominar todas as vertentes do processo, vamos começar pelas bases. A classificação de um investimento.

Somos da opinião que todas as variáveis e fenómenos podem ser caracterizados e classificados com base em algumas características comuns. No caso dos investimentos salientamos três características que, quando definidas correctamente, permitem balizar e distinguir todas as classes de activos. São elas o Retorno Esperado, a Volatilidade/Risco e a Liquidez.

Detenhamo-nos um pouco nestas várias características, cientes que todas elas se apresentam muito correlacionadas entre si, influenciando-se mutuamente.

Retorno Esperado:

Todos os investidores em mercados financeiros, mesmo que o neguem, são especuladores. Ou seja, são indivíduos que investem hoje na esperança de vir a obter um lucro positivo no futuro, com a alienação do investimento. Assim, quem escolhe um investimento tem uma expectativa de retorno, que anda intimamente de mãos dadas com o Risco/Volatilidade do investimento. Como veremos, para obter mais retorno, teremos de assumir maior nível de risco.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Orçamento Mensal

Deixamos aqui um exemplar de um orçamento mensal, que acreditamos poder ser muito útil para quem tem o interesse em colocar as suas finanças em ordem. Foi construído tendo por base alguns orçamentos já disponíveis em várias plataformas (como Microsoft Office, por exemplo) mas tratado e adaptado à nossa realidade, sendo estruturado de forma a ser simples e rápido de preencher.

Leia também:



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Lançamento do Site - Palaestra Formadores

É com muito gosto que informamos a publicação do nosso SÍTIO NA INTERNET. Neste sítio iremos disponibilizar informações detalhadas relativamente aos nossos cursos, bem como procuraremos manter em constante actualização um conjunto de ferramentas, muito úteis para quem quer organizar as suas finanças pessoais.

Futuramente (esperemos que não muito tarde), iremos disponibilizar uma plataforma de partilha de dicas e sugestões de poupança. Estamos actualmente a construí-la para todas as pessoas, de forma completamente gratuita. Ajude-nos a levar o conhecimento financeiro de qualidade a todos os portugueses.

Chamamos a atenção para a página de Responsabilidade Social. Acreditamos que a formação deverá ser democratizada e levada a todas as pessoas, independentemente das suas posses financeiras, pois sabemos que as pessoas que mais necessitam de formação são aquelas com menos possibilidades de a obter. Aqui o leitor e os nossos formandos irão ter um papel essencial, pois parte das receitas geradas com as formações irá destinada a financiar cursos para o público mais carenciado.

Ajude-nos a divulgar estas iniciativas. Contamos consigo.

Construção e Alojamento Gratuita de Sites

A PALAESTRA FORMADORES procura sempre encontrar as melhores soluções e alternativas em termos da relação qualidade/preço. Sempre cientes de que a nossa prioridade deve ser a maximização do valor, procuramos trazer ao conhecimento do público em geral a extraordinária ferramenta que é o Weebly.

Através do site www.weebly.com conseguirá criar a sua própria página de internet, de forma cómoda, intuitiva e rápida. O melhor é que esta ferramenta é totalmente gratuita, tanto ao nível da construção da página como em termos de alojamento.

Com recurso aos modelos já criados, bem como com o apoio de ferramentas de fácil utilização, irá conseguir construir sites únicos, levando a todo o mundo a mensagem que quer transmitir.
 
Assim, caso pretenda construir um site, encontrará aqui uma óptima ferramenta, que lhe permitirá poupar bastante dinheiro. Divirta-se