sábado, 7 de agosto de 2010

Princípios Básicos do Equilíbrio Financeiro

Neste artigo, queremos espor alguns princípios que consideramos serem fundamentais para o equilíbrio financeiro de qualquer família. claro que não procuramos reduzir o percurso financeiro em poucas palavras, pois seria algo muito redutor. Contudo, queremos alertar para algumas linhas de pensamento essenciais para o controlo do seu dinheiro, crientes de que as dificuldades financeiras (e algumas dificuldades pessoais e familiares) são resultado de desequilíbrios e descontrolos, muitas vezes infantis.
Finanças
Nesta linha, identificamos quatro princípios básicos, que acreditamos serem intemporais e cujos resultados são comprovados:
Finanças
  1. Princípio da restrição;
  2. Princípio da poupança;
  3. Princípio da previdência;
  4. Princípio da solvência.
Finanças
Dada a sua extensão e relevância, focamo-nos hoje no primeiro princípio, que consideramos ser o mais importante dos quatro. A restrição orçamental.
Finanças
O princípio da restrição, embora parecendo de fácil compreensão, não é vivido pela maioria de nós. Em poucas palavras, significa VIVER DE ACORDO COM AS NOSSAS POSSIBILIDADES. Ou seja, identificar claramente os nossos rendimentos e estruturas as despesas em função deles. Apesar de simples, a maioria das pessoas prefere inverter o processo. identifica as despesas e tenta, numa segunda fase, enquadrá-las com o seu perfil de rendimentos. Claro está que este comportamento, regra geral, induz o endividamento.
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Em teoria, todos sabemos a que diz respeito a restrição orçamental. Os recursos que dispomos são escassos, embora sejamos sempre capazes de encontrar inúmeras necessidades e destinos a a dar a esses recursos, o que se trazus em despesa. Contudo, tem existido um desalinhamento crónico e cada vez maior entre os recrusos que dispomos (rendimento disponível para consumo) e as despesas que realizamos (consumo privado).
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Claro está que este desalinhamento terá de resultar em uma de duas coisas: (1) redução da poupança das famílias ou (2) endividamento. O resultado, contudo, é o mesmo: redução da riqueza e incremento dos gastos financeiros. Em suma, entra-se numa espiral de endividamento.
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Ao longo das formações que realizamos nunca deixamos de nos surpreender com o relaxamento da maioria dos nossos formandos. O crédito faz parte, cada vez mais, da realidade dos portugueses. Naturalmente que não defendemos que todo o crédito é mau. Contudo, o nível de endividamento que o país atingiu é cada vez mais preocupante, ganhando ainda maior relevo quando consideramos que a maioria das pessoas não compreende o seu verdadeiro significado e o real custo que irá suportar com os créditos contraídos.
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Brevemente, iremos dar algumas orientações para que possa viver de acordo com o princípio agora exposto, algo que se traduz num conceito também ele de fácil compreensão: O ORÇAMENTO FAMILIAR.

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