tag:blogger.com,1999:blog-24535756237974843522024-03-13T19:46:54.047+00:00As Suas Finanças PessoaisEspaço dedicado a todos os assuntos de Finanças Pessoais, onde poderá encontrar artigos de opinião, truques e dicas de poupança, bem como um espaço de troca de ideias e aconselhamento personalizadoJOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.comBlogger86125tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-33403815139180913092011-02-04T22:58:00.000+00:002015-04-06T15:55:23.470+01:00Lançamento do Livro - Manual das Finanças Pessoais<div abp="1064" style="text-align: justify;">
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Caros leitores</div>
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Com muito gosto divulgamos que o nosso livro, "<a href="http://reorganiza.pt/manual-das-financas-pessoais/">Manual das Finanças Pessoais</a>" que conta com prefácio do professor João Duque e com o posfácio do Professor Abel Mateus, irá estar nas bancas no dia 15 de Fevereiro.</div>
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Alertamos, também, para o concurso que estamos a lançar, em parceria com a nossa editora BABEL. A ideia é sortearmos 45 cursos de Finanças Pessoais e dar vales de desconto para os nossos cursos. Para tal, basta comprar o nosso livro e visitar o site <a abp="1077" href="http://www.escolafinancaspessoais.com/oferta"><span abp="1078" style="color: blue;"><strong abp="1079">www.escolafinancaspessoais.com/oferta</strong></span></a><span abp="1080" style="color: blue;"><strong abp="1081">.</strong></span></div>
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Como terá reparado, temos estado ausentes da blogosfera, mas temos estado em constante publicação em <a abp="1086" href="http://www.escolafinancaspessoais.com/"><strong abp="1087"><span abp="1088" style="color: blue;">www.escolafinancaspessoais.com</span></strong></a></div>
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Visite-nos</div>
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JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-81161513033947671002011-01-27T01:11:00.001+00:002011-01-27T01:11:04.510+00:00Artigos sobre ReformaChamamos a atenção para os vários artigos que temos escrito, recentemente, dedicados ao tema da reforma. Para tal, basta seguirem os links para o nosso site:<br />
<br />
<a href="http://www.escolafinancaspessoais.com/"><span style="color: blue;"><strong>www.escolafinancaspessoais.com</strong></span></a>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-76691015147040449342011-01-14T20:13:00.000+00:002015-04-06T15:56:25.632+01:00Próximo Curso de Finanças Pessoais e PoupançasCaros leitores<br />
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Com muito agrado anunciamos o agendamento de mais um <a href="http://reorganiza.pt/formacao-em-financas-pessoais/">curso de Finanças Pessoais</a> e Poupanças.<br />
<br />
Após o sucesso do primeiro curso na modalidade actual, agendamos o próximo curso para o dia 12 de Fevereiro, em Lisboa (local a anunciar). Será um curso de um Sábado, com a duração de 6 horas e o seguinte programa:<br />
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<ul>
<li>Entender o contexto actual; </li>
<li>Construção e interpretação de orçamentos; </li>
<li>O seu rendimento real; </li>
<li>O custo real de uma despesa; </li>
<li>Funcionamento do negócio bancário; </li>
<li>O sobreendividamento e como o combater; </li>
<li>Como escolher o seu banco; </li>
<li>Pague primeiro a si próprio; </li>
<li>Definição de objectivos e cabazes de poupança; </li>
<li>A sua organização bancária; </li>
<li>A educação financeira do seu filho; </li>
<li>Truques e sugestões de poupança. </li>
</ul>
Duração: Seis horas;<br />
Custo: € 80 (IVA incluido);<br />
Modalidades: Disponibilizamos cursos intensivos de um dia ou em duas sessões de três horas.<br />
Número de participantes: Turmas entre 10 e 15 participantes.<br />
<br />
Para mais informações sugerimos:<br />
Telefone - 213 520 556<br />
<a href="mailto:rf.palaestraformadores@gmail.com"><span style="color: blue;"><strong>info@reorganiza.pt</strong></span></a><br />
<a href="http://www.escolafinancaspessoais.com/"><span style="color: blue;"><strong>www.escolafinancaspessoais.com</strong></span></a>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-24852387044093607632011-01-13T20:34:00.001+00:002011-01-13T20:39:54.405+00:00A nossa divida pública: vista por nós e vista pelos outros<span style="font-weight:bold;">Parte I: Vista por nós</span><br /><br />“Como medir o sucesso?”. Pergunta simples mas de resposta menos óbvia. Nada como recorrer a um pequeno exemplo:<br /><br /><span style="font-style:italic;">Consideremos uma turma de 10 alunos, no entanto esta turma tem comportamentos muito pouco animadores: os alunos são pouco rigorosos, não estudam e procuram fazer os exames sem qualquer tipo de preparação, apenas respondendo com ideias momentâneas e desenquadradas das temáticas centrais. Ora, nesta turma foi necessário escolher um aluno para representar a turma, acabando por se seleccionar o único a não ter tudo negativas. Na realidade só tinha uma positiva, mas não deixa de ser o melhor da turma.</span><br /><br />Esta história ilustra bem que o sucesso é relativo, como se sabe, porque é importante salientar qual a referência comparativa (ou benchmark).<br /><br />Recentemente ao se definir (pelo Ministro das Finanças) a barreira dos 7% como o limite máximo do sustentável, ao nível dos juros da dívida pública, claro que tudo o que ficar abaixo será “comparativamente” um sucesso! <br /><br /><br />Recordamos que os juros da dívida pública ( a 10 anos): <br />• A 31 de Dezembro de 2009: os juros das obrigações do tesouro fecharam na média de 4,069;<br />• Esta semana: os juros das obrigações do tesouro atingiram o valor médio de 6,7%;<br />Estes números só por si são claros que é insustentável produzir para alimentar o custo financeiro da dívida:<br /><br /><br />Imaginemos que adquiriu uma casa de 200.000 €. <br />• Se pagar (durante 10 anos) a taxa de juro anual de 4,0690%, irá pagar, no final irá pagar: 298.018<br />• Alternativamente, se pagar (durante 10 anos) a taxa de juro anual de 6,7%, no final irá pagar: 382. 537,65€<br /><br />Mas a dívida portuguesa não é 200.000 €!!! A dívida directa do estado no final de 2010 era de 151.774.628.631€. <br /><br />PS- o valor actual da dívida é de aproximadamente 92% do PIB.O aumento em valor no ano passado foi de 19.028.221.104€ , o que dá uma média diária de 52.132.113€.<br />Este é o sucesso descrito internamente!<br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Parte II: Vista pelos outros</span><br /><br />Deixamos ainda algumas expressões de Paul Krugman (prémio Nobel da Economia em 2008):.<br />Enquanto em Portugal se considerou o dia e a operação um sucesso, o reconhecido economista refere: “Mais uns sucessos como este e a periferia europeia será destruída.”<br /><br />Segundo o mesmo economista : “fardo do pagamento de juros crescentes sobre uma economia que provavelmente enfrentará anos de uma deflação opressora” devido à dívida.<br />Esta é a realidade vista de fora (já agora por um Economista que foi condecorado pelo Nobel da economia recentemente…)!Ricardo Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02447018359023467864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-19942661650799065572011-01-11T21:48:00.000+00:002011-01-11T21:49:38.584+00:00São jovens e qualificados: e optam por emigrar!O Jornal Inglês “The Guardian” (11 de Janeiro de 2011) analisou, na sua edição online ,um fenómeno em Portugal: os elevados fluxos de emigração (sobretudo de jovens qualificados). <br /><br />Os fluxos actuais, de saída de pessoas, só podem ser comparados aos níveis registados da década de 60. Estima-se que actualmente vivam fora de Portugal mais de dois milhões de portugueses. Segundo o economista Álvaro Pereira, 6,5% da população deixou o país entre 1998 e 2008.<br /> <br />A grande diferença é que, ao contrário do que se observou na década de 60, agora são essencialmente jovens e qualificados. Já em 2006 o Banco Mundial alertava para o facto do nosso país sofrer uma grave “da fuga de cérebros” (traduzindo em números algo como: 13% dos licenciados a emigrar). <br /><br />De salientar as consequências a prazo deste fenómeno:<br />1) Défice do cérebros, uma vez que não há uma significativa imigração altamente qualificada para abastecer o mercado de trabalho;<br /><br />2) Diminuição da população, porque a taxa de natalidade está a abrandar. <br /><br />Ambos os factos podem ter um impacto significativo (a longo prazo) no equilíbrio da segurança social. <br /><br />O “The Guardian” deixa ainda uma questão no ar: “Será este fenómeno uma coisa má”?<br /><br />O mesmo jornal refere que, enquanto na Holanda é normal sair da casa dos pais aos 18 anos, em Portugal cerca de 60% dos jovens entre os 18 e os 34 anos ainda moram com a família (uma das maiores taxas da UE segundo o Eurostat em 2008). <br /><br />Ora, os dados da emigração, por um lado, podem indicar “uma geração mais auto-suficientes, curiosos e menos mimados”. No entanto, razões económicas, nomeadamente poucas oportunidades e fracas progressões na carreira, são igualmente razões justificativas do fenómeno.<br /><br />A grande questão que fica é se esses trabalhadores (altamente qualificados) vão regressar. A resposta costuma ser “ Se houver oportunidades (equiparáveis entenda-se”, mas mediante a situação económica actual a confirmação desta expectativa será difícil…Ricardo Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02447018359023467864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-47300231993679612112011-01-09T23:12:00.000+00:002011-01-09T23:12:41.377+00:00Site www.maisgasolina.com<div style="text-align: justify;">Uma ferramenta extraordinária para todos os nossos leitores... o site <a href="http://www.maisgasolina.com/">www.maisgasolina.com</a> permite saber os postos de abastecimento mais baratos, com possibilidade de fazer uma pesquisa por região. É extraordinário.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Contudo, há uma conclusão preocupante. Na realidade, nas grandes cidades, os preços não variam muito pelas várias marcas e localidades. Apenas onde existem os hipermercados que vendem gasolina é que se consegue assistir a alguma concorrência de preços.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma reflexão. Fico algo curioso quando oiço o argumento que o preço da gasolina é igual em todo o lado porque as margens são baixas e não há grande possibilidade de baixar preços. Mas se isso é assim, por que raio é que a gasolina é mais barata ao fim-de-semana? Ou por que é que quando a Repsol vendia gasolina mais barata à quarta-feira, o preço começou a baixar nos outros sítios?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Só esta curiosidade</div>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-51333038654583939962011-01-07T14:59:00.000+00:002015-04-06T15:58:01.393+01:00A Renegociação dos Seguros - Como poupar 25% em 10 minutos<div style="text-align: justify;">
Neste artigo queria deixar umas notas relativamente à renegociação de <a href="http://www.reorganiza.pt/seguro-de-vida-porque-deve-refletir-um-pouco/">serviços </a>e produtos. Na realidade, sou um fervoroso adepto da renegociação, pois acredito que a globalização tem um conjunto de coisas muito positivas que importa ter a capacidade e inteligência de explorar. Uma delas é a competição pelos clientes, muitas vezes visível na queda dos preços cobrados, para um mesmo nível de risco percebido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Neste sentido, como faço com regularidade, resolvi telefonar ao meu mediador de seguros, pedindo-lhe que me revisse o prémio do seguro, pois com esta história da crise tenho que cortar custos.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como sou cliente há algum tempo, e como o custo de retenção é inferior ao custo de aquisição de novos clientes, recebi desde logo um desconto comercial adicional de mais 5% tendo-me sido recomendado que deixasse de ter o <a href="http://www.reorganiza.pt/o-que-sao-seguros-de-capitalizacao/">seguro </a>de Responsabilidade Civil facultativo. Aliás, o seguro obrigatório é de 3.250.000€. Com um seguro desta magnitude, e não contando eu mandar a ponte 25 de Abril abaixo, para que preciso de um seguro facultativo de 50.000.000€?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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O segundo passo consistiu em telefonar para um mediador de seguros que trabalha com várias entidades. De imediato, forneceu-me um serviço que era 10% inferior ao meu seguro já renegociado. Informou-me, aliás, que sendo eu sócio do Automóvel Clube de Portugal (que recomendo) podia ter um desconto adicional, bastando ligar para lá.</div>
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<br /></div>
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Assim fiz, e com isto consegui mais 10% de desconto numa cobertura muito mais interessante (incluía até o carro de substituição).</div>
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Ou seja, em 3-4 telefonemas consegui baixar a minha prestação de mais de 600€ para perto de 450€. Nada mau.</div>
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<br /></div>
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No entanto, apenas uma ressalva. Para mudar o seguro, temos de o fazer muito perto do período de fim da cobertura pois, caso contrário, a lei não nos permite. Assim, teremos de ficar vinculados ao nosso seguro se não cumprirmos com este preceito. Faz sentido? Tenho a certeza que não pois isto é algo que afecta significativamente a concorrência (onde está a autoridade da concorrência?). Contudo, se se precaver, terá uma poupança extraordinária, sem grandes dificuldades e sem perder tempo.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ficou convencido?</div>
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<br /></div>
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Experimente. E veja as condições do ACP. Pode fazer sentido ser sócio apenas para usufruir deste benefício, apesar de ser sócio no ACP ter muitos outros (como descontos de 6 cêntimos na BP, ou dois reboques gratuitos anuais... entre muitos outros).</div>
JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-49736033938865884142011-01-07T10:24:00.000+00:002011-01-07T10:24:28.511+00:00Conversão do Site - www.escolafinancaspessoais.com<div style="text-align: justify;">Caros leitores</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estamos bastante satisfeitos com a adesão que o nosso projecto de formação e informação tem tido. Temos tido a oportunidade de dar formações, temos tido grande aceitação por parte das empresas, que cada vez mais nos contactam para darmos a conhecer os nossos serviços e para dar formações.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No seguimento, e tendo sempre presente que este projecto se destina a todas as pessoas com necessidades de aprendizagem nesta área, resolvemos <a href="http://www.escolafinancaspessoais.com/"><span style="color: blue;">optimizar o nosso site corporativo</span></a> que será, cada vez mais, capaz de dar resposta às novas necessidades deste projecto. Assim, podem encontrá-lo em <a href="http://www.escolafinancaspessoais.com/"><span style="color: blue;">www.escolafinancaspessoais.com</span></a> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na continuação do nosso projecto, estamos em constante diálogo com jornais regionais, de modo a levar os nossos conhecimentos a outros públicos. Apostamos claramente na população do interior do país, e brevemente teremos formações nessas localidades.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Aliás, contámos com o apoio do dono do site <a href="http://www.produtosbancarios.com/"><span style="color: blue;">Produtos Bancários</span></a>, que foi responsável pelo design do nosso novo site. Um site que agrega informação corporativa, mas também artigos de opinião, dicas, e muitas outras coisas.</div>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-52510257608663763452011-01-04T21:49:00.000+00:002011-01-04T21:49:46.364+00:00Desbloquear o Carro passa a custar o Dobro<div style="text-align: justify;">Chamamos a atenção para uma notícia que lemos no <a href="http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=460995"><span style="color: blue;">Jornal de Negócios</span></a> que apesar de não nos surpreender, não pode deixar de nos preocupar e chatear.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No seguimento das medidas de austeridade, sabemos que o nosso brilhante e sapiente governo nos impôs a subida de todo o tipo de tributações, as mais visíveis sendo o aumento do IRS e dos vários escalões do IVA.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como se não bastasse, foi introduzido algo caricato denominado de <a href="http://assuasfinancaspessoais.blogspot.com/2010/11/taxa-de-utilizacao-do-sub-solo.html"><span style="color: blue;">Taxa de Utilização do Sub-solo</span></a>. Ou seja, o português, que tem alguns direitos por ter nascido neste país à beira mar plantado (como sendo o usufruto do seu país e do seu território), tem agora de pagar uma taxa pelo facto dos canos do gás passarem de baixo de terra. Claro que é um nome bonito para dizer que nos estão, mais uma vez, a ir ao bolso. Mas isso é outra conversa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Agora, vem a subida dos custos associados ao desbloqueio de viaturas. Pode-se dizer que esta medida veio com o intuito de penalizar mais os automobilistas que não pagam o parquímetro. Agora, o que podia ser feito era aumentada a multa, e não a taxa de desbloqueio de viaturas. Ou a taxa de reboque (algo que não pedimos, claro) ou o custo por quilómetro (quer dizer, o senhor polícia resolve ir passear com o reboque com o nosso carro atrás e pimba... nós temos de pagar).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Enfim, apenas mais um desabafo de quem acha que já chega. Pelo menos tratem os bois pelos nomes.</div>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-49724319601439458902011-01-03T20:06:00.001+00:002011-01-03T20:07:59.010+00:00Sociedade Civil Parte II: Mas o que é a sociedade civil?Para responder a esta questão e efectuar uma análise histórica da evolução da sociedade civil, recorremos a uma excelente obra de Luiz Carlos Bresser-Pereira (“Sociedade Civil; a sua democratização para a reforma do Estado”). Ao longo do nosso artigo iremos ter o cuidado de assinalar os excertos recolhidos da referida obra.<br />De uma forma sumária, a sociedade civil localiza-se entre a sociedade e o Estado, ou seja, cabe-lhe o papel de influenciar o papel do Estado através de uma estrutura organizada como eco da sociedade e dos seus anseios. Entre a sociedade, de um lado, e o Estado e o mercado, de outro, temos a sociedade civil. <br /><br />Ainda durante a sociedade pré-capitalista de produção, na qual o mercado estava longe de ser o mecanismo básico de coordenação, equilíbrio e apropriação do excedente, a fronteira entre o público e privado não era facilmente definida. Como tal, não existia a necessidade do Estado se afirmar perante a sociedade e vice-versa. <br /><br />Com a moldagem do Estado moderno, surge um problema que resulta da relação entre o Estado e a sociedade. É neste ponto da história moderna que o Estado é confrontado com uma sociedade “fragmentada e oligárquica”, situação de desequilíbrio que perdurou vários séculos. Em termos práticos, as manifestações concretas desta cresta resultaram em rixas entre uma burguesia liberal contra a aristocracia. Por seu turno, numa segunda fase, surge a luta entre a burocracia socialista e a burguesia. Este desequilíbrio de poderes não ditou, de forma clara , vencedores e vencidos, paralelamente emergia uma sociedade civil como reflexo das vontades heterogéneas da sociedade. Os Estados autoritários (que se prolongaram na Europa até ao século XX) condicionaram consideravelmente a vontade da sociedade civil, no entanto, de forma progressiva, os Estado autoritários ruíram e foi instaurada a democracia. <br /><br />Na década de 70, a posição do Estado e o equilíbrio com a sociedade civil já se encontrava mais estabilizada, no entanto a crise económica e fiscal que marcaram essa década resultou numa maior pressão no Estado, sendo colocada em causa a posição deste na economia. Mais recentemente, o processo de globalização incrementou essa pressão. Uma ressalva deve ser introduzida de imediato, a globalização não é um fenómeno recente mas a velocidade da mesma incrementou consideravelmente nas últimas décadas mediante a aproximação dos blocos económicos, com as tecnologias de informação, com o decréscimo dos preços das telecomunicações e combustíveis e o surgimento, ainda mais recente, na esfera internacional de economias emergente de dimensões consideráveis. Ora, mediante o processo de globalização “torna-se prioritário reformar ou reconstruir o Estado, ao mesmo tempo que se amplia o papel do mercado na coordenação do sistema económico”.<br /><br />Com este novo paradigma, uma dúvida surge: quem deverá ser o agente da mudança? O Estado ou a sociedade civil? E neste segundo caso, o que se deve entender por sociedade civil? De forma a obter resposta e conseguir um novo equilíbrio é, indubitavelmente, necessário uma “democratização da sociedade civil”, no entanto não é claro se este processo deverá ser feito por sua própria iniciativa ou será através da interacção com o Estado. Por outro lado, na relação entre Estado e sociedade, o problema da afirmação do Estado frente às oligarquias locais ainda é relevante ou perdeu grande parte de sua relevância dado o avanço do capitalismo e da democracia, sendo então a realidade actual a afirmação da sociedade civil perante o Estado? A obra de Bresser-Pereira visa dar respostas a estas questões.<br /><br />De forma clara e directa, é reconhecido que antes da afirmação do Estado moderno, o agente da mudança sempre foi “a elite oligárquica de carácter aristocrático e religioso”. O primeiro autor a insurgir-se e a solicitar uma inflexão desta realidade foi Marx referindo “o Estado era uma superestrutura da base económica existente na sociedade” , acabando ainda por sugerir que a mudança deveria ser levada a cabo pelo proletariado. Por seu turno, a direita afirmava que cabia à burguesia impulsionar a mudança. Deixando de lado estes dois extremos, “que podemos considerar tanto utópicos quanto terrificantes”, o conceito de uma sociedade civil democrática passava a ser o cerne da questão. Não era o cidadão em termos individuais que deveria assumir o papel da mudança, na realidade o que tinha sentido seria mais a existência de uma sociedade civil ampla e complexa, existindo ainda espaço para o debate e um incremento do número de participantes de todos os quadrantes da sociedade.<br /><br />Conforme exposto inicialmente, a década de 70 caracteriza-se por uma redefinição do papel do Estado, por seu turno, na década de 90 procurou-se deliberadamente “reformar e reconstruir o papel do Estado”. A globalização e o aumento das assimetrias sociais incrementou esse desejado, mais concretamente o papel do Estado não deveria ser reduzido ao mínimo só por si, antes pelo contrário, deveria existir uma revitalização dos seus poderes de forma a garantir a “ordem, eficiência produtiva e justiça social”. Neste contexto, a sociedade civil assumia um papel estratégico na reforma das instituições básicas: do Estado e do mercado. A sociedade civil, situada entre a sociedade e o Estado, deixa de ser passiva, dominada pelo Estado ou o mercado, e passa a ter a capacidade em reformar o Estado e o mercado. Como expressa na sua obra Brasser-Pereira: “Os acontecimentos do século vinte introduziram novas regras na forma como o Estado e a sociedade se relacionam. Não é possível pensar no laissez faire depois que o século vinte demonstrou de forma tão clara a potencialidade da intervenção do Estado, como não é possível pensar em um Estado produtor de bens e serviços depois que esse mesmo século deixou evidente as limitações dessa intervenção”. Mediante a evidente revitalização da sociedade civil, existia um aspecto essencial: a democratização da própria sociedade civil.<br /><br />A democracia era um sistema que já permitia garantir a liberdade e a justiça social, no entanto caracterizava-se por ser um regime político instável. Com o surgimento do capitalismo liberal, a apropriação do excedente passa a ser feita pelo mercado sem a imposição forçada, as classes dirigentes aceitaram a pressão das classes médias e dos trabalhadores organizados por um sistema democrático. Quer o Estado (com a tarefa de regular ou coordenar toda a vida social inclusive estabelecendo as normas do mercado) quer o mercado (com o papel de coordenar a produção de bens e serviços realizada por indivíduos e empresas) são duas instituições criadas pela sociedade. Sendo ambas um resultado da sociedade, necessitam por isso de serem reformadas continuamente, mediante o contexto histórico, económico e financeiro. Mais uma vez surge a questão: quais os agentes aptos a levar a cabo as sucessivas reformas, ou por outras palavras, a mudança?<br /><br />A primeira resposta possível é: O Estado. Numa primeira fase foi isso que aconteceu, no entanto com o desenvolvimento dos sistemas económicos e sociais, complementados por uma crescente democratização dos sistemas políticos, o actor ou agente principal (de reforma do Estado e do mercado) passa a ser a própria sociedade. Em termos concretos ainda não chegamos a esse ponto mas já estamos no patamar em que é a sociedade civil que desempenha esse papel (“sociedade civil entendida como a sociedade que, fora do Estado, é politicamente organizada, o poder nela existente sendo o resultado ponderado dos poderes económico, intelectual e principalmente organizacional que seus membros detêm”).<br /> <br />Na sua obra Bresser-Pereira introduz uma ressalva importante: “A sociedade civil é crescentemente o agente transformador nas sociedades democráticas, mas isto não autoriza transformá-la em um conceito moral, como fez Hegel com o Estado, Marx com o proletariado, o comunismo vulgar com a burocracia, e o neoliberalismo com o mercado. Ao contrário, a sociedade civil é, em relação ao Estado, um fenómeno histórico que resulta do processo de diferenciação social”<br /><br />Sociedade Civil como agente da mudança: um fenómeno recente<br /><br />Mediante o exposto na parte inicial deste artigo, concluímos que a sociedade civil como agente da mudança é um fenómeno ainda recente: <br /><br />• Durante séculos, o Estado impunha-se às nações, nomeadamente às oligarquias locais (na Europa assumiram durante muitos séculos um carácter feudal e religioso); <br /><br />• No Brasil o Estado teve que se impor aos “coronéis”;<br /><br />• Na Índia aos marajás;<br /><br />• Em África aos chefes tribais;<br /><br />• Em Portugal, durante séculos existia um poder central, dominado pela coroa e a realeza, posteriormente gorada a utopia da primeira república imperou um modelo político autoritário, na qual o Estado assumiu o papel exclusivo como actor da mudança, recorrendo a todas as formas para silenciar e manipular;<br /><br />Actualmente, a democracia pode ser ainda incompleta e ainda existem oligarquias e lobbys fortes instituídos e, muitas vezes, camuflados. No entanto, a sociedade civil já é independente do Estado, por outro lado, já adquiriu a capacidade em influenciar a organização do Estado e do mercado. <br /><br />Em Portugal surgiu, na última década, um movimento designado Mais recentemente de salientar o movimento “Compromisso Portugal”: Alguns dos melhores gestores, economistas e professores universitários (casos de António Carrapatoso, António, Horta Osório, António Mexia, António Nogueira Leite, Fernando Ulrich, Paulo Azevedo,etc) organizaram-se e produziram trabalho onde analisaram a realidade do país e fizeram propostas. No início tiveram grande impacto mediático e, por isso, foram alvo de fortes ataques.<br /><br />Acompanhamos de forma regular o trabalho das “SEDES”: uma das mais antigas associações cívicas portuguesas. Constituída em 1970, os seus fundadores eram oriundos de diferentes formações académicas, estratos sociais, actividades profissionais e opções políticas. Um denominador comum animava os fundadores da SEDES: o humanismo, o desenvolvimento sócio-cultural e a democracia.<br /><br />No próximo artigo (Sociedade Civil Parte III) iremos abordar as condicionantes da relação Sociedade- Estado.Ricardo Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02447018359023467864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-4252845316539696102011-01-03T20:02:00.003+00:002011-01-03T20:06:11.786+00:00Sociedade Civil Parte I: O Papel da Sociedade CivilA situação do <strong>endividamento directo de Portugal</strong>, resulta num <strong>Estado fraco</strong>, sem autonomia, incapaz (por exemplo em adoptar medidas contra-cíclicas, um mau sistema de justiça…), injusto (sem capacidade financeira será progressivamente mais difícil ajudar os mais debilitados) …. Além de tudo isto, não podemos esquecer outros problemas, como o <strong>risco de colapso da segurança social,</strong> o <strong>enfezamento do sector primário</strong>, os elevados níveis de <strong>desemprego</strong>, etc.<br /><br />No entanto, é com alguma estranheza que se observa uma <strong>sociedade civil amorfa</strong>, sem intervenção e limitando-se a uma atitude passiva de aceitação e conformismo. Por vezes, é referido que o desânimo é de tal forma que é mais fácil aceitar a incapacidade e pequenez individual em detrimento de uma demonstração prática de descontentamento (não de promoção da violência mas de afirmação da sociedade civil em acções concretas mas salvaguardando o respeito pela vida em sociedade). O desinteresse e afastamento manifesta-se nas urnas, ou mais concretamente na não ida às urnas. Estas duas atitudes, quer a passividade quer a desconsideração de um dos princípios basilares em democracia (não exercer o direito de voto), são respostas que acabam por ser uma forma de pactuar com os erros que levam o destino do país, e de todos de forma individual, no mau caminho. Urge despertar a sociedade civil…<br /><br />Reforçamos que cabe a todos os agentes políticos e sociedade civil assumir as suas responsabilidades, por vezes em micro círculos, por vezes de forma mais vasta e visível…É premente que a sociedade civil seja mais activa, participe com ideias, que fale e expresse as suas vontades e anseios… A sociedade civil em outros países Europeus é mais activa que em Portugal, no entanto os problemas que actualmente enfrentamos deveria permitir uma convergência de comportamentos, no entanto continuamos a demonstrar uma enorme passividade. <br /><br />No próximo post (Sociedade Civil Parte II) iremos descrever o que é realmente a sociedade civil e a sua evolução em termos históricos...Ricardo Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02447018359023467864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-41600852364124394712010-12-29T17:37:00.004+00:002010-12-29T17:43:26.685+00:00Portugal e o Mar: numa óptica de emprego, crescimento e investigação científicaA 27 de Setembro de 2010 a <strong>PASC </strong>(Plataforma Activa da Sociedade Civil, ou seja, <br />o ponto de encontro, de discussão e acção de dezasseis Associações provenientes dos mais diversos sectores da Sociedade Civil) levou a cabo uma discussão relativa ao tema: ” <strong>A Governação do Mar alargado</strong>”.<br /><br />“ <strong>O Mar</strong> é, depois do Potencial Humano Português e da posição geoestratégica do País, a nossa principal fonte de riqueza., no entanto não se tem observado um contributo considerável desta <strong>“fonte” no emprego, crescimento e desenvolvimento cientifico de Portugal</strong>. A par da agricultura, o Mar é outro sector não só esquecido mas muitas vezes vitima de atrofio resultado do marasmo das não decisões, de opções erradas e descabidas e, ainda, da incapacidade e incompetência dos responsáveis por áreas directamente ligadas ao mar.<br /><br />A <strong>PASC</strong>, num comunicado resumo da discussão levada a cabo, não só focou os principais elementos pertinentes como exigiu respostas a quem de direito (a carta original foi enviada ao chefe de Governo o Engenheiro José Sócrates): <br /><br /><em>“ - Quanto custou a Portugal e aos portugueses a ineficácia das várias propostas, estudos, comissões e as várias tentativas e promessas de gerir o domínio do mar; <br /><br />- O que tem para propor ao país a Comissão Interministerial para os Assuntos do Mar, que se baseia nas recomendações da Comissão Estratégica dos Oceanos que é inspirada, e bem, nas melhores práticas internacionais, mas da qual nada se conhece quanto a resultados. <br /><br />- Porque é que, sendo a pesca uma actividade tradicional dos portugueses, foi a nossa frota pesqueira brutalmente reduzida; e porque é que alienámos para a UE a exploração dessa riqueza.<br /><br />- Porque desapareceu a nossa Marinha Mercante e porque se reduziu drasticamente o negócio do transporte marítimo. <br /><br />- Porque não aproveitámos, em tempo oportuno, a capacidade sobrante na Construção Naval Nacional para a construção de embarcações para Empresas Públicas ou tuteladas pelo Estado, em vez de as mandarmos construir em Estaleiros estrangeiros, nalguns casos a custos mais elevados. <br /><br />- Porque é que, tendo Portugal uma posição geográfica privilegiada e sendo o negócio das marinas tão procurado internacionalmente, não somos capazes de gerar riqueza por essa via com a consequente criação de novas empresas e de emprego. <br /><br />- Porque é que, cada Porto mais parece um Estado dentro do Estado, sem coordenação entre si, sem integração com as redes de comunicação, nomeadamente sem adequadas ligações ferroviárias, sem preocupações de viabilidade e competitividade. Quanto nos custa a Administração Portuária? <br /><br />- Se os responsáveis pela gestão do nosso Mar e dos nossos Portos são os mais competentes e sabedores neste domínio. <br />- Se as Universidades portuguesas fazem investigação sobre o nosso Mar e, caso afirmativo, qual foi o resultado e qual a aplicação prática dessas investigações. - Porque desapareceu a nossa Marinha Mercante e porque se reduziu drasticamente o negócio do transporte marítimo. <br /><br />Que resposta o Governo pensa dar às propostas dos mais de mil agentes deste sector de actividade que se reuniram recentemente no Fórum Empresarial do Mar. <br /><br />- O que se está a passar com a extensão da Plataforma Continental que acrescentará ao nosso mapa uma dimensão equivalente a um país como a Índia. <br /><br />- Qual o potencial de emprego que podemos gerar nestas actividades, num momento em que o desemprego – sobretudo o jovem – é uma das nossas maiores preocupações. <br /><br />- Qual o impacto no PIB, a curto e médio prazo, do desenvolvimento adequado de uma política integrada de todas as actividades ligadas ao Mar.<br /><br />- O que é que este governo tem planeado, que estratégia, que acções concretas vai desenvolver para gerir esta nossa riqueza e que dividendos esperar num espaço temporal identificado.”</em><br /><br /><strong>Grupo Coordenador da PASC</strong> – Plataforma Activa da Sociedade Civil <br />Mário Baptista (AORN); Nelson Brito (APE); Miguel Cardina (ANJAP); Manuel Rio Carvalho (AAACM); Augusto Melo Correia (EuroDefense); Luís Campos e Cunha (SEDES); Leandro Esteves (DECIDE); Mariz Fernandes (AACDN); Américo Abreu Ferreira (APE); Mendo Henriques (IDP); Garcia Leandro (CNAF); António Figueiredo Lopes (EuroDefense);); Jorge Marques (APG); António Gentil Martins (CAVITOP); João Palmeiro (API); Pedro Sousa Ribeiro (AORN); Perpétua Rocha (PASC); Constança Romana (DECIDE); João Salgueiro (SEDES); José Simão (Associação 5 Elemento)<br /><br />Ricardo FerreiraRicardo Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02447018359023467864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-67722029669691925962010-12-29T17:30:00.003+00:002010-12-29T17:42:51.400+00:00Wikileaks: free press or neo-McCarthyism (texto original de John Huffstot)O <strong>Wikileaks </strong>ocupou de rompão um lugar cimeiro na imprensa internacional, com impactos notáveis ao nível das relações internacionais e da diplomacia à escala mundial.<br /><br />Se, por um lado, é verdade que os relatórios oficiais muitas vezes são de credibilidade duvidosa, basta recordar os casos mediáticos americanos como Watergate, o relatório relativo ao assassinato de JFK, ao nível das Armas de destruição maciça no Iraque, ou no caso português o Assassinato de Sá Carneiro.<br /> <br />A denúncia surgiu, muitas vezes, como uma grito de revolta, de reposição da verdade e exposição da corrupção. No entanto, a denúncia “sem rosto” (anónima) é igualmente uma ameaça, quer ao nível da credibilidade quer colocando em causa o direito à defesa directa, como sugere John Huffstot, poderá ser uma <strong>forma moderna de Macartismo</strong> e da caça às bruxas.<br /><br />Serve este post de reflexão a uma situação nova que o <strong>Wikileaks </strong>inaugurou mas, numa sociedade moderna de informação e tecnologia, irá perdurar num horizonte temporal vastíssimo. Face a esta nova realidade é urgente uma reflexão individual, promoção da discussão e dedicar esforços no equilíbrio entre a verdade mas não abdicando da ética e dos princípios base salutares em democracia.<br /><br />Ricardo FerreiraRicardo Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/02447018359023467864noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-91996920982839485442010-12-23T22:41:00.000+00:002010-12-23T22:41:10.750+00:00Tolerância de Ponte em Portugal<div style="text-align: justify;">Com pouca surpresa li nas notícias que o governo irá dar tolerância de ponte aos funcionários públicos, nos dias 24 e 31 de Dezembro. Note-se bem que apenas os funcionários públicos têm direito a esta “borla”, que nada abona a favor da produtividade do sector.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Muito se tem falado de problemas de competitividade no país, especialmente culpando-se o sector público pelo peso que tem na economia e pela reduzida produtividade de cada um dos seus trabalhadores. É certo que podemos alegar falta de motivação das pessoas, mas não consigo perceber como é que um conjunto de trabalhadores que tem acesso a promoções automáticas na carreira (independente do desempenho), aumentos salariais mais ou menos garantidos ou a segurança total do emprego (não há despedimentos na função pública) não se consegue motivar e “vestir a camisola”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não acredito, contudo, que a culpa das maleitas do país é dos funcionários públicos, pois sei que um dos nossos principais problemas é a fraca qualificação e a elevada incompetência dos nossos gestores. Apesar disso, defendo que se deve procurar alguma razoabilidade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não defendo que as pessoas não devam tirar os dias 24 e 31. Defendo, contudo, que se o querem fazer, devem tirar um dia de férias, como o fazem os trabalhadores do privado. Porque raio estão os contribuintes a pagar por meio milhão de trabalhadores que tem a possibilidade de tirar estes dois dias de descanso? Não é o trabalho uma relação directa entre receita e custo? Ou entre benefício social e custo associado? Convenhamos que os trabalhadores têm direito ao seu descanso, mas se juntarmos as tolerâncias de ponte com os 14 feriados que os portugueses têm direito… temos aqui uma “borla”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Finalmente, alguns podem alegar que noutros países da Europa há tantos ou mais feriados. É verdade. E também, nesses países os trabalhadores saem do trabalho às 17h. Só que não podemos querer ter os dois mundos. Se não produzimos e se ocupamos muito do nosso tempo de trabalho em cafés, em conversas particulares ou em almoços… temos de ficar mais tempo no local de trabalho. Ou estarei errado?</div>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-70045152264367151272010-12-19T21:54:00.000+00:002010-12-19T21:54:14.710+00:00O aumento dos custos da electricidade e a maior competitividade do país<div style="text-align: justify;">Recentemente, no seguimento do nosso artigo que comenta as necessidades de flexibilização do mercado laboral, fomos informados do aumento dos preços da electricidade em Portugal, quer para empresas quer para os particulares. Algumas reflexões:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1 – Em 2010, os preços de electricidade em todos os países da Europa sofreram uma queda expressiva. Em Portugal tal não acontece dado o aumento do peso das energias renováveis e dada a protecção de preço patente nos contratos de concessão da EDP (não discutimos as suas valências).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">2 – Quando se fala em competitividade e depois da tentativa de baixar os salários dos trabalhadores, esta notícia surge em contraciclo. Na realidade, o custo com energia é um dos principais custos das empresas (especialmente indústrias), e é bem capaz de compensar o corte dos salários. Aliás, o governo está a cortar salários, ao mesmo tempo que os custos sobem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">3 – Percebo o racional da subida dos preços da electricidade. Contudo, o que me questiono é sobre a nossa aposta cega e com pouca lógica económica nas energias renováveis. Ou seja, estamos a subsidiar uma forma de geração de electricidade, que faz algum sentido em termos de ambiente mas que não se enquadra com o nível de riqueza (ou será pobreza?) do país.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">4 – Esta aposta nas energias renováveis é bastante interessante no seu modelo, na medida em que implica que o Estado concede um benefício para incentivar a construção de parques eólicos que, de outro modo, não seriam lucrativos. A minha questão, contudo, prende-se com a passagem de todos e quaisquer riscos do empreendedor para o Estado. Assim, porque raio se estão a possibilitar retornos superiores a 10% a investimentos sem risco?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A conclusão: continuamos com problemas de prioridades, possibilitamos aos privados investimentos com alto rendimento e sem risco e continuamos sem avaliar a atractividade financeira das nossas opções. Ou seja, perpetuamos os nossos problemas, numa postura de novo-rico irresponsável.</div><br />
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<a href="http://assuasfinancaspessoais.blogspot.com/2010/09/bons-e-maus-artistas.html">Bons e Maus artistas</a>; <br />
<a href="http://assuasfinancaspessoais.blogspot.com/2010/09/cortar-na-despesa.html">Cortar na Despesa</a>; <br />
JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-83508434101992574992010-12-18T09:26:00.000+00:002010-12-18T09:26:24.704+00:00Flexibilização do Mercado de Trabalho<div style="text-align: justify;">Muito se tem falado em Portugal, nos últimos tempos, da necessidade de flexibilizar o mercado laboral, numa tentativa de aumentar a competitividade das empresas portuguesas. Adicionalmente, o governo optou, recentemente, pelo corte dos salários dos funcionários públicos, tentando levar as empresas privadas a seguir o mesmo exemplo.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;">Alguns pensamentos que gostaria de transmitir:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1 – Na realidade, o mercado de trabalho em Portugal é pouco flexível, na medida em que é impossível ou quase impossível despedir um trabalhador pouco ou não-eficiente. Isto é verdade;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">2 – Nos últimos anos, o custo real do trabalho em Portugal e em especial na administração pública, tem subido de forma expressiva (em 2009 situou-se entre 5-6%), ao mesmo tempo que a produtividade não reage a esse aumento. Aliás, um problema crónico das economias é a persistência de alguns sindicatos com filiação política, que usam os trabalhadores e as manifestações como arma de arremesso, assumindo posturas claramente irresponsáveis e perigosas, a prazo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">3 – A tentativa de ingerência do governo nas empresas é algo que tem de nos preocupar. Aliás, qualquer agente económico corre sempre a tentação de controlar tudo o que puder. Contudo, convém não esquecer que o governo não foi capaz de controlar as contas públicas, tomar medidas estruturantes ou corrigir os problemas do país. Deste modo, o que o leva a tentar ou se quer ousar condicionar os salários dos privados?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">4 – Os salários dos trabalhadores privados é dependente da lei da oferta e da procura e, tendencialmente, deverá assentar em questões de lucratividade das empresas. Ou seja, enquanto que no Estado a preocupação é de prestar um serviço à sociedade (esperemos) nas empresas a preocupação é gerar rendimento e lucros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">5 – Não esquecer que nas empresas privadas, os trabalhadores sofrem de um risco de despedimento, pelo que os salários deveriam ser superiores aos da função pública.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">6 – Finalmente, deveríamos procurar focar mais a nossa atenção na qualidade das equipas de gestão (quer de topo, quer intermédias), na medida em que é necessário motivar as equipas e procurar orientar e dirigir para um determinado caminho, de forma inteligente e sábia. Contudo, os nossos gestores são de uma qualidade muito baixa…</div>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-59438494688804104512010-12-13T00:04:00.000+00:002010-12-13T00:04:45.561+00:00Preço do Petróleo por Celso Grisi<div style="text-align: justify;">Expomos mais um artigo do professor Celso Grisi, publicado dia 12 de Dezembro que pode ser consultado na íntegra <a href="http://professorgrisi.blogspot.com/2010/12/misterios-do-mercado-de-petroleo.html"><span style="color: blue;"><strong>aqui</strong></span></a>.</div><blockquote><div style="text-align: justify;">Começa a desenhar-se um recúo desses preços para os próximos períodos. E já não é sem tempo, uma vez que esses preços ficam insuportáveis no momento em que os países desenvolvidos precisam recuperar suas economias. O petróleo, em alta, é um grande produtor de inflação nos países que guardem dependência do chamado “ouro negro”.</div></blockquote><blockquote><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A resposta ao movimento de queda veio no mesmo instante. A Agência Internacional de Energia e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo anunciaram novas estimativas para a demanda de petróleo no próximo ano.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A AIE prevê agora um consumo maior para 2011, dada a maior demanda dos Estados Unidos e da China. A expectativa é que a demanda mundial de petróleo chegue a 88,8 milhões de barris por dia no próximo ano, ou seja, 260 mil barris a mais do que a previsão anterior. Resta saber por que países com crescimento menor fariam maior demanda de petróleo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Opep prevê um aumento de demanda menor que a AIE. Por isso seus membros decidiram que, em princípio, não aumentarão a produção de petróleo no ano de 2011.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A produção deverá ser mantida para garantir esses preços tão altos. Isso só faz sentido se a demanda for menor. Então, por que a AIE vê crescimento no consumo futuro?</div></blockquote><div style="text-align: justify;">Apesar de expormos este artigo, queremos deixar uma visão alternativa, que é a nossa e é algo diferente da defendida pelo professor. Na realidade, acreditamos que o preço do petróleo irá continuar a subir, pelo menos nos próximos tempos. Defendemos isso pelos seguintes factores:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><ol><li><div style="text-align: justify;">Estamos actualmente numa época de grande frio, o que implica uma subida sazonal da procura por gasóleo de aquecimento e outras matérias-primas energéticas;</div></li>
<li><div style="text-align: justify;">A OPEP está bastante confortável com estes níveis de preço, após alguns anos com uma pressão nos seus orçamentos induzida pelo baixo preço do petróleo. Diz-se que o preço necessário para equilibrar o orçamento de alguns países é perto de $80-85 por barril.</div></li>
<li><div style="text-align: justify;">O ministro do petróleo da Arábia Saudita terá dito num jantar recentemente que o intervalo para o petróleo razoável é entre $70-90 por barril, quando antes defendia até $80. A suportar esta tese está o facto deste país, o principal país da OPEP, não ter aumentado a sua produção nos últimos tempos.</div></li>
<li><div style="text-align: justify;">Os campos petrolíferos actuais estão com taxas de declínio superiores a 6%. Significa isto que todos os anos as grandes empresas têm de iniciar produção que cubra esta diferença. Contudo, como vemos todos os trimestres, as empresas não conseguem crescimento de produção de petróleo, antes pelo contrário.</div></li>
<li><div style="text-align: justify;">A China irá abrandar um pouco o seu ritmo de crescimento. Parece algo consensual. Contudo, não só acreditamos que taxas de crescimento de 8-9% continuam a ser bastante boas, como este país é um país cujo modelo de crescimento económico é intensivo em matérias-primas. Adicionalmente, outros países irão emergir, como sendo o Brasil e a Índia.</div></li>
</ol><div style="text-align: justify;">A nossa conclusão é que o preço do petróleo estará estruturalmente suportado e irá subir de forma consistente no tempo, pelo que é necessário encontrar alternativas e ser mais eficiência. Contudo, somos da opinião que o caminho não passa pelo disparate da energia eólica, pelo menos nos moldes que estamos a tomar (aliás, acha normal que nos outros países da Europa o preço da electricidade esteja a baixar, enquanto em Portugal sobe consistentemente? Será que somos um país que se pode dar ao luxo de subsidiar desta forma este tipo de energia? Temos de assumir que não somos ricos...)</div>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-3184293044156782982010-12-11T09:06:00.000+00:002010-12-11T09:06:30.126+00:00"Economia" Europeia<div style="text-align: justify;">Apenas para deixar um pequeno pensamento relativo à "Economia" do nosso país.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como sabe, a Economia destina-se a orientar as decisões dos agentes económicos, que se preocupam em optar por alguns recursos em detrimento de outros, dada a sua escassez. Contudo, em Portugal e em vários países da Europa, parece que encontramos uma nova definição de economia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na realidade, consideramos que os recursos não são escassos, porque nos últimos anos sempre tivemos acesso ilimitado ao crédito. No entanto, e como ficou provado, não podemos fugir à máxima de escassez de recursos. E agora estamos a pagar bem caro...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como as vezes oiço: "Sai de Baixo..."</div>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-4995621239379976362010-12-11T00:11:00.000+00:002010-12-11T00:11:34.256+00:00Retorno Esperado<div style="text-align: justify;">Defendemos, desde sempre, que os investimentos têm de ser classificados em três características que os tornam únicos e que permitem uma correcta definição de prioridades e enquadramento numa estratégia de diversificação:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">• Risco;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">• Retorno Esperado;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">• Liquidez.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como já foi exposto, o risco pode ser dividido em Risco de Mercado (que não pode ser diversificado, apenas mitigado através de menor ou maior exposição) e Risco Específico (que pode ser diversificado por um conjunto de activos com determinadas características, podendo mesmo ser minimizado ou reduzido a zero).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Neste artigo iremos focar a nossa atenção no Retorno Esperado, sendo que apresentaremos alguma teoria financeira de suporte:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">RETORNO ESPERADO</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Existem diferentes níveis de risco nos investimentos, devendo existir uma relação muito próxima entre o risco incorrido e o retorno exigido. A teoria financeira classifica os investidores racionais como avessos ao risco, o que significa que são investidores que procuram maximizar a relação risco/retorno:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><ul><li><div style="text-align: justify;">Para um mesmo nível de risco, procuram o máximo retorno possível;</div></li>
</ul><div style="text-align: justify;"><br />
</div><ul><li><div style="text-align: justify;">Para o mesmo nível de retorno, procuram incorrer no menor risco possível.</div></li>
</ul><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como também sabemos, apesar de fazer todo o sentido, esta máxima é muitas vezes esquecida por um grande número de pessoas. Para a melhor escolha dos seus depósitos, veja este artigo escrito pelo autor do Produtos Bancários.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">RETORNO DO ACTIVO SEM RISCO</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os problemas de crédito que o pa´ss atravessa têm colocado em cima da mesa o debate sobre a dívida dos governos, entidades que eram percebidas como sendo as menos arriscadas do sistema. A teoria financeira ainda o considera, apesar de ser necessária alguma distinção entre países. Estes activos são considerados “sem risco”. Assumindo a premissa que todos somos avessos ao risco, torna-se claro que apenas deveremos aceitar taxas de retorno superiores à taxa de retorno proporcionada pelo “activo sem risco”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Assim, o retorno deste activo é o patamar mínimo de retorno exigido. A título de exemplo, a dívida portuguesa paga actualmente, para um prazo de dez anos, mais de 6% de juro. Como justificar que os depósitos a prazo para um mesmo prazo não cheguem aos 4%?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O PRÉMIO DE RISCO</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sendo o nosso foco os activos com risco, significa que ao retorno do “activo sem risco” tem de ser adicionado um prémio que compense o investidor pelo risco adicional que incorre. Na teoria, isto é chamado de Prémio de Risco, directamente dependente do nível de risco do activo, denominado de Beta (cujo desenvolvimento remeteremos para o futuro).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que importa referir é que, sempre que pensa num investimento e no retorno que quererá obter desse investimento, terá de considerar o patamar mínimo de retorno (“activo sem risco”) e um prémio de risco. É simples. Não se esqueça desta máxima, pois tem de ser devidamente remunerado pelo risco em que incorre.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estes e outros assuntos, quer no âmbito dos investimentos, quer na vertente de poupanças, são discutidos extensamente nos nossos cursos de formação. Veja aqui alguns motivos pelos quais defendemos a importância de um curso.</div>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-81592100000159673772010-12-08T09:29:00.000+00:002010-12-08T09:29:48.003+00:00Jornal Dínamo - A Educação Financeira do seu Filho<div style="text-align: justify;">Salientamos a contribuição do <a href="http://assuasfinancaspessoais.blogspot.com/2010/08/ricardo-ferreira.html"><span style="color: blue;"><strong>Ricardo Ferreira</strong></span></a> para a edição de 6 de Dezembro do Jornal Dínamo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mais um artigo dedicado à <a href="http://www.jornaldinamo.com/index.php?option=com_content&task=view&id=864&Itemid=115"><strong><span style="color: blue;">Educação Financeira das Crianças</span></strong></a>, tema muito explorado pelo Ricardo.</div>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-56552466094772692292010-12-03T23:17:00.000+00:002010-12-03T23:17:09.723+00:00Os Certificados do Tesouro Português<div style="text-align: justify;">No seguimento do nosso <a href="http://assuasfinancaspessoais.blogspot.com/2010/10/certificados-do-tesouro-portugues.html"><span style="color: blue;"><strong>artigo sobre os Certificados do Tesouro</strong></span></a>, vimos expor um artigo do Professor António Gomes Mota, publicado no Diário Económico. Fundamentalmente, as suas opiniões vão de encontro à nosso opinião e reforçam os nossos argumentos:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><blockquote><div style="text-align: justify;">Foram recentemente publicadas as condições de aquisição para o mês de Dezembro dos Certificados de Tesouro (CT): 5.40% caso se detenham os títulos por cinco ou mais anos e 6.50% caso se detenha os títulos por dez anos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">(…)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Analisando, enquanto simples investidor individual, estas taxas oferecidas pelos CT, estamos perante uma opção de investimento que deve merecer atenção. Porventura a principal reflexão a fazer é o que pensamos sobre o futuro mais imediato da situação económico -financeira do país. Se tivermos uma expectativa optimista, mesmo que cuidadosa e ponderada, de que com maior ou menor grau de dificuldade, com mais ou menos ajuda externa, conseguiremos evitar o colapso financeiro e entrarmos numa linha de reajustamento orçamental consistente, mesmo que com crescimento económico limitado, estaremos perante um investimento muito interessante. Mantendo-nos no espaço euro, teremos a garantia que continuaremos a viver num ambiente de inflação controlada, a Alemanha e o BCE assegurarão que assim será, e assim, face às taxas oferecidas pelos CT haverá uma elevada probabilidade de se ter taxas reais razoavelmente positivas durante os próximos dez anos, considerando o actual nível de fiscalidade sobre este tipo de aplicações financeiras (21.5% de taxa liberatória inscrita no orçamento acabado de aprovar).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É claro que o investidor mais pessimista olhará para este investimento numa perspectiva diferente. Poderá considerar que haverá num futuro próximo ainda melhores oportunidades, embora se tal se verificar o cenário que então se viver certamente será bem mais incerto do que o atrás descrito, imagine-se apenas, senão o fim do euro, o euro sem Portugal, pelo que os rendimentos reais inerentes às taxas dos CT poderão acabar por se revelar uma desagradável surpresa. Ou poderá nem sequer querer ouvir falar em dívida pública nacional, preferindo antes o conforto da segurança dada por outra soberania europeia, mesmo que recebendo um rendimento significativamente menor. Resta ainda aquele que oscila entre o optimista e o pessimista, atraído por aquele nível de taxas oferecidos pelos CT, mas receoso do que estará aí para vir. Para estes e desde que acreditem que não entraremos em colapso absoluto haverá sempre a segurança de que a qualquer momento poderemos liquidar o investimento (recebendo apenas uma taxa de 1.5%), e aplicar os fundos noutra opção que ache mais interessante.</div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ou seja, o investimento nestes produtos poderá fazer sentido, dependendo do nosso perfil de risco (como qualquer investimento) e da nossa visão do futuro da nossa economia, nomeadamente em termos de solvabilidade/capacidade de pagar as nossas dívidas.</div>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-29042312133193932462010-12-03T23:14:00.000+00:002010-12-03T23:14:55.752+00:00Homenagem a Ernani Lopes<div style="text-align: justify;">Apenas uma nota de homenagem à vida e percurso profissional e pessoal de um dos grandes economistas portugueses: Ernâni Lopes.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Após 4-5 anos de doença prolongada, o economista formado em 1964 pelo ISEG e doutorado em 1982, ganhou grande projecção no cardo de Ministro das Finanças do Bloco Central, tendo sido também um dos grandes impulsionadores da nossa entrada na Comunidade Económica Europeia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Além das matérias económicas, tinha interesse noutras áreas como a Europa, a Defesa, a Religião e as relações entre Portugal e África.</div>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-48526703782273814702010-12-01T23:19:00.001+00:002010-12-01T23:26:35.440+00:00Os Exchange Traded Funds (ETFs) vs. Fundos de Investimento Convencionais<div style="text-align: justify;">Neste artigo, iremos expor um artigo que publicamos recentemente no site do <a href="http://www.produtosbancarios.com/"><span style="color: blue;"><strong>Produtos Bancários</strong></span></a>, que consideramos de exprema relevância nos dias que correm. Recomendamos, também, a leitura deste site, caso procure informações relativas aos vários produtos bancários, disponibilizados em Portugal:</div><blockquote><div style="text-align: justify;">Queremos dedicar um artigo aos Exchange Traded Funds (ETFs), ou em português, fundos de investimento transaccionados em bolsa, pois acreditamos serem uma classe de activos muito pouco conhecida e com grande potencial de criação de valor para o cliente.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Aliás, sabemos bem os motivos pelos quais estes fundos não são conhecidos no mercado: são uma concorrência directa e muito poderosa face aos fundos de investimento disponibilizados pelas várias casas de gestão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As diferenças entre ETFs e Fundos de Investimento assentam numa diferença de conceito entre as duas classes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os ETFs são fundos de gestão passiva, que se destinam a replicar um índice, procurando obter um desempenho muito próximo do índice.Com a maior sofisticação por parte dos clientes, foram surgindo vários tipos de ETFs, que investem em estratégias tão diferentes como posições longas ou curtas no mercado, alavancagem, compra de activos alternativos como matérias-primas, entre outros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por seu turno, os fundos de investimento convencionais são considerados fundos de gestão activa. Pretendem, através do recurso a equipas de gestores profissionais, obter desempenhos superiores aqueles dos índices que pretendem replicar. Também existem variadas classes de investimento, como acções, obrigações, matérias-primas, hedge funds… enfim, a evolução tem sido grande.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Somos algo cépticos (e os resultados comprovam-no) em relação à gestão activa, dado acreditarmos que é um jogo que está perdido à partida. É muito difícil fazer melhor que a média e a tentativa de o obter costuma vir associada com dissabores, traduzidos em perdas de rendimento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que distingue estes fundos:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: blue;">DISPARIDADE DE RETORNOS</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A diferença conceptual acima referida traduz-se em disparidades de desempenho bastante significativas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os ETFs cobram comissões de gestão muito reduzidas e efectuam muito poucas transacções, fazendo apenas as necessárias para rebalancear a carteira com uma periodicidade predeterminada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Assim, podemos dizer que a taxa global de custos poderá rondar entre os 0,1%-1%. A esta taxa temos de acrescer a taxa inicial de corretagem (para compra do título, a que faremos referência posteriormente, e as comissões de custódia).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os fundos de investimento convencionais, por seu turno, cobram um conjunto elevado de comissões, como tratado no capítulo Guia de Fundos, podendo atingir taxas globais de custos entre 2%-5%. Uma grande diferença que, a prazo, têm um grande impacto em qualquer estratégia de investimento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Este diferencial implica que apenas aproximadamente 20% dos fundos de gestão activa conseguem melhores retornos que os ETFs, na mesma classe de investimento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: blue;">MOVIMENTAÇÃO/LIQUIDEZ</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma outra diferença consiste na possibilidade de movimentação destes fundos. Ou seja, os ETFs sendo transaccionados em bolsa, podem ser comprados e vendidos instantaneamente, sendo que os fundos convencionais têm ordens diferidas no tempo, querendo isto dizer que o cliente dá a ordem num dia, a um preço desconhecido, e a liquidação acontece até cinco dias depois.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Claro está que esta diferença poderá representar uma grande desvantagem para os fundos de investimento convencionais, dado que pode implicar na perda de grandes oportunidades de investimento, ou desinvestimento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><strong>TRIBUTAÇÃO</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com a introdução do Plano de Estabilidade e Crescimento, deverão ser feitas alterações em termos de tributação das mais-valias em acções (o ETFs é equiparado a uma acção). Assim, os ETFs perderam a grande vantagem fiscal que tinham, que se traduzia na isenção de tributação de mais-valias ao fim de um ano.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por seu turno, os fundos convencionais (domiciliados em Portugal) têm a sua tributação dentro do fundo, o que permite uma melhor eficiência fiscal. Contudo, os fundos não domiciliados em Portugal têm o mesmo regime de tributação das acções e dos ETFs.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><strong>O QUE FAZER</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os ETFs representam uma boa alternativa de investimento, para quem tem estratégias de investimento mais estáveis e consistentes no tempo, dado que a grande vantagem (comissionamento) só começa a fazer realmente a diferença ao fim de algum tempo (digamos 2 anos, dependendo do montante).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></blockquote><blockquote><div style="text-align: justify;">Caso prefira seguir uma estratégia de reforços continuados da sua carteira com alterações regulares à sua composição, poderá utilizar os dois tipos de instrumentos, em simultâneo, procurando aproveitar o que ambos têm de bom.</div></blockquote><blockquote><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Somos adeptos de estratégias de investimento mais estáveis, porque acreditamos que são uma melhor forma de obter bons níveis de rendimento, dados os conhecimentos financeiros da generalidade da população. Assim, acreditamos muito nos ETFs e sabemos que deveriam ser uma classe de activos com maior peso na carteira dos investidores. Aliás, o desconhecimento das características destes produtos faz com que se considerem produtos mais arriscados do que os fundos de investimento, o que não é, de todo, verdadeiro.</div></blockquote>Leia Também:<br />
<a href="http://assuasfinancaspessoais.blogspot.com/2010/10/guia-de-fundos-de-investimento.html"><span style="color: blue;"><strong>Guia de Fundos de Investimento;</strong></span></a><br />
<a href="http://assuasfinancaspessoais.blogspot.com/2010/11/gostariamos-de-deixar-algumas-notas.html"><span style="color: blue;"><strong>Malditos Especuladores;</strong></span></a><br />
<a href="http://assuasfinancaspessoais.blogspot.com/2010/11/gestao-do-risco.html"><span style="color: blue;"><strong>A Gestão do Risco.</strong></span></a>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-61519532491054136942010-11-29T14:27:00.000+00:002010-11-29T14:27:59.627+00:00Crise nos Mercados Periféricos Pressionam Bolsas na EuropaJunto anexamos um artigo escrito pelo professor <a href="http://professorgrisi.blogspot.com/">Celso Grisi</a>, cujo blog temos acompanhado com algum interesse. É bastante útil para expor a forma como os nossos irmãos brasileiros lêem as várias notícias e acontecimentos na Europa e nos EUA:<br />
<blockquote>O mercado internacional começa a firmar a convicção de que Portugal e Espanha devem recorrer ao triunvirato europeu, composto por BCE, Comissão Europeia e FMI. Os efeitos esperados são os mesmos dos episódios anteriores protagonizados pela Grécia e Irlanda: pânico e pressões de baixas em todos os preços de ativos.<br />
<br />
<br />
O mar ficou revolto. As bolsas da Europa vieram para baixo, encerrando a sexta-feira no negativo. Enter as ações, as de commodities foram as que mais sofreram. Paris apresentou desvalorização de 0,84%, Londres caiu 0,53% e Frankfurt com baixa de 0,45%.<br />
<br />
Nos Estados Unidos, as bolsas fizeram movimento similar, refletindo as preocupações em relação à dívida portuguesa e espanhola. Foram também decisivas para essa queda, as tensões provocadas pelo conflito entre as duas Coreias. Dow Jones em baixa de 0,85%, o S&P 500 em queda de 0,75% e o Nasdaq Composite em retração de 0,34%.<br />
<br />
Em consonância com o esse ambiente incerto e tensionado por acontecimentos políticos e econômicos, os treasuries voltam a ser procurados e têm seus preços em alta. Os títulos de 10 anos do Tesouro norte-americano fecharam a semana com rendimentos de 2,87%, enquanto os títulos de 5 anos apresentavam rendimentos de 1,53% e os de 30 anos alcançaram 4,21%.<br />
<br />
O petróleo também caiu, como se poderia esperar. Os contratos de petróleo fecharam em baixa. A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 85,58, o que corresponde à baixa de 0,60% em relação ao dia anterior. Em Nova York, a queda, no dia, foi de 0,12%, cotado a US$ 83,76 por barril. Esses preços podem cair ainda mais em função do comportamento da China no combate a sua inflação interna. O excesso de liquidez, decorrente da oferta abundante de crédito, ainda pode pedir novas intervenções do governo comunista de Pekin. Se isso acontecer, o arrefecimento do ritmo da economia naquele país pode acentuar-se, reduzindo sua taxa de crescimento a algo em torno de 8% ao ano.<br />
<br />
O quadro europeu desvalorizou o euro em relação ao dólar. As causas relacionam-se aos problemas econômicos do Velho Continente e não deve ser confundido com guerra cambial.<br />
<br />
No Brasil, o sonho de Alice no seu país das maravilhas começa a fazer água. Os juros futuros sobem, sinalizando a preocupação com uma inflação que parece querer sair das mãos do governo federal. O problema é grande em trêss itens: energia, alimentos e construção civil. O mercado já espera por novos aumentos das taxas de juros. As declarações oficiais sobre a correção das contas públicas ainda não pareceram críveis para os investidores. Internacionalmente, a credibilidade do governo foi contaminada pelos efeitos da chamada “ Contabilidade Criativa”. Produzir resultados a partir dos contadores públicos de plantão, realmente não deu certo.<br />
<br />
O real refletiu também deterioração da avaliação de nossa economia. O dólar comercial fechou na sexta-feira com alta de 0,35%, cotado a R$ 1,728. A moeda norte-americana ganhou nessa semana 0,52%. Devagar, mas consistentemente, o dólar vem se apreciando. De um lado, essa apreciação reflete o acerto das medidas que elevaram o IOF sobre capitais estrangeiros. De outro, mostra que oa investidores estão preocupados com a estabilidade dos precos e com as informações sobre a economia do país</blockquote>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2453575623797484352.post-41480699967293957332010-11-29T09:22:00.000+00:002010-11-29T09:22:03.855+00:00Informativo<div style="text-align: justify;">Caros Leitores</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Antes de mais, temos de pedir desculpa pela inconstância na apresentação de novos artigos. Contudo, e apesar de não ser desculpa, temos duas grandes notícias para partilhar:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como saberão os nossos leitores mais antigos, estamos na fase final de edição de um livro dedicado ao tema de finanças pessoais. Os detalhes irão ser apresentados em breve, mas estamos bastante entusiasmados com este projecto, que acreditamos poder vir a ser inovador face ao que tem sido escrito em Portugal sobre este tema, que consideramos insuficiente, dada a sua importância.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em segundo lugar, e não menos importante e no âmbito da nossa parceria com o site <a href="http://www.produtosbancarios.com/">Produtos Bancários</a>, estamos a ultimar o lançamento de um site muito mais poderoso do que temos actualmente. O João construiu-nos o site e estamos, nesta fase a fazer a migração de artigos para lá. Em breve iremos disponibilizar o link. Fica mais um <em>Teaser</em>...</div>JOÃO MACEDOhttp://www.blogger.com/profile/11222852095440125553noreply@blogger.com0