Com algum atraso, retomamos o tema dedicado à reforma, intitulado de "Sessão Reforma - Ideias Básicas I", expomos de seguida algumas sugestões de actuação:
1 - O primeiro passo, antes de começar, será equilibrar as suas finanças pessoais. Fazer um orçamento é essencial, pois irá possibilitar equilibrar as receitas e as despesas, de modo a evitar cair em endividamento ou, por outro lado, a poder dedicar algum rendimento a poupança ou investimento.
2 - De modo a constituir uma poupança, deverá procurar "Pagar Primeiro a Si Próprio", através de uma transferência bancária automática para uma conta específica, a acontecer sempre que recebe o seu rendimento mensal. Deste modo, terá garantida uma poupança, todos os meses.
3 - Acabar progressivamente com o endividamento, sendo a prioridade acabar com as dívidas dos cartões de crédito, pois são as mais onerosas.
4 - Iniciar uma estratégia de investimento, com horizonte temporal mais alargado, destinado a acumular para a reforma. Neste contexto, não esquecer que terá de ter um fundo destinado a algumas situações de emergência. Contudo, este artigo é apenas dedicado à reforma.
4.1 - O tipo de investimento deverá ser enquadrado com a sua idade e consequentemente prazo para a reforma. Disso depende o montante a poupar e o risco que poderá incorrer.
4.2 - Deve constituir uma poupança também com recurso a um activo sem risco, algo essencial para maximizar a relação risco/retorno. Isto é o que nos diz a teoria financeira.
4.3 - De seguida, procurar fundos de investimento em obrigações, evoluindo depois para acções. Se os montantes o justificarem, opte por ETFs, pois são mais eficientes em termos de comissionamento e os retornos são muito mais interessantes. Sendo jovem, deve apostar mais em acções. Contudo, vá constituindo a carteira aos poucos, com reforços pontuais, mas constantes. Não se atire logo de cabeça, pois pode ser o suficiente para "partir a espinha" se errar no momento do mercado.
5 - Se tiver um crédito habitação, não se preocupe em amortiza-lo. A taxa de juro/spread são tão baixos que mais vale investir a amortizar a dívida. Contudo, poderá sempre procurar renegociar o spread, pois pode haver aqui alguma poupança a realizar.
6 – Procure ver se faz sentido fazer uma consolidação de créditos (iremos falar posteriormente) pois, contrariamente ao que alguns “especialistas” referem, é uma óptima estratégia de controlo e corte de custos. Com disciplina irá ter uma poupança expressiva.
7 – Reveja os seguros que têm e negoceie. Procure alternativas. As companhias de seguros entram em concorrência umas com as outras e o mais certo é melhorar o produto que tem e cortar custos, em especial no carro.
Sem comentários:
Enviar um comentário