sexta-feira, 30 de julho de 2010

VISÃO DE RIQUEZA:


Escolhemos para primeiro artigo deste blog algo que acreditamos ser a base dos planos financeiros de todas as pessoas: a visão de riqueza e os objectivos pessoais da Pessoa.

Numa primeira instância, pensamos que o conceito de riqueza é um conceito bastante caro para os portugueses, algo que se reflecte na postura que cada pessoa tem não só face ao dinheiro, mas também face a pessoas com sucesso e riqueza acima da média. Claro que existem pessoas cuja origem do dinheiro é duvidosa. Contudo, queremos acreditar que a maioria dos ricos é-o com recurso ou a herança familiar ou a um nível superior, quer quantitativo quer qualitativo.

Uma primeira lição que temos de retirar é de que temos de olhar para o sucesso das outras pessoas como algo bom, e como um exemplo a seguir, deixando de lado as desculpas desonestas face às nossas falhas e suas origens, fomentando um nível mais elevado de exigência pessoal. Neste contexto, acreditamos que, apesar de existirem pessoas mais inteligentes que outras, o que diferencia e, em última análise, induz diferentes níveis de sucesso, é o grau de exigência pessoal com que cada pessoas olha tudo o que faz na sua vida.

O reconhecimento das nossas falhas é o primeiro passo do caminho em sucesso a uma melhor situação financeira. Falhas relativamente ao consumismo, ao crédito, ao despesismo e irresponsabilidade financeira. Entre muitos outros. Contudo, da nossa experiência enquanto formadores, concluímos que a inveja e a necessidade de afirmação são as sementes de grande parte dos problemas de endividamento das famílias, semente essa que se alimenta das fraquezas humanas e que, enquanto alimentada, pode vir a gerar problemas muito difíceis de solucionar.

O que consideramos então como riqueza?

Em nosso entender, a verdadeira riqueza, aquela que queremos vir a atingir algum dia, é a possibilidade de a pessoa dispor de tempo para se dedicar às questões que realmente lhe dão prazer, sem quaisquer restrições a nível de rendimento. Tempo para estar com a família e com os amigos, tempo para viajar, para aprender coisas novas… enfim, algo que depende dos gostos e preferências de cada um. Em suma, o tempo e a sua utilização são o nosso activo mais precioso (e mais escasso). É com ele que podemos gerar rendimentos, quer por trabalho dependente ou independente, mas também porque é o que nos permite gozar dos rendimentos gerados.

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