sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Lançamento do Livro - Manual das Finanças Pessoais

Caros leitores

Com muito gosto divulgamos que o nosso livro, "Manual das Finanças Pessoais" que conta com prefácio do professor João Duque e com o posfácio do Professor Abel Mateus, irá estar nas bancas no dia 15 de Fevereiro.

Alertamos, também, para o concurso que estamos a lançar, em parceria com a nossa editora BABEL. A ideia é sortearmos 45 cursos de Finanças Pessoais e dar vales de desconto para os nossos cursos. Para tal, basta comprar o nosso livro e visitar o site www.escolafinancaspessoais.com/oferta.

Como terá reparado, temos estado ausentes da blogosfera, mas temos estado em constante publicação em www.escolafinancaspessoais.com

Visite-nos

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Artigos sobre Reforma

Chamamos a atenção para os vários artigos que temos escrito, recentemente, dedicados ao tema da reforma. Para tal, basta seguirem os links para o nosso site:

www.escolafinancaspessoais.com

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Próximo Curso de Finanças Pessoais e Poupanças

Caros leitores

Com muito agrado anunciamos o agendamento de mais um curso de Finanças Pessoais e Poupanças.

Após o sucesso do primeiro curso na modalidade actual, agendamos o próximo curso para o dia 12 de Fevereiro, em Lisboa (local a anunciar). Será um curso de um Sábado, com a duração de 6 horas e o seguinte programa:

  • Entender o contexto actual;
  • Construção e interpretação de orçamentos;
  • O seu rendimento real;
  • O custo real de uma despesa;
  • Funcionamento do negócio bancário;
  • O sobreendividamento e como o combater;
  • Como escolher o seu banco;
  • Pague primeiro a si próprio;
  • Definição de objectivos e cabazes de poupança;
  • A sua organização bancária;
  • A educação financeira do seu filho;
  • Truques e sugestões de poupança.
Duração: Seis horas;
Custo: € 80 (IVA incluido);
Modalidades: Disponibilizamos cursos intensivos de um dia ou em duas sessões de três horas.
Número de participantes: Turmas entre 10 e 15 participantes.

Para mais informações sugerimos:
Telefone - 213 520 556
info@reorganiza.pt
www.escolafinancaspessoais.com

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A nossa divida pública: vista por nós e vista pelos outros

Parte I: Vista por nós

“Como medir o sucesso?”. Pergunta simples mas de resposta menos óbvia. Nada como recorrer a um pequeno exemplo:

Consideremos uma turma de 10 alunos, no entanto esta turma tem comportamentos muito pouco animadores: os alunos são pouco rigorosos, não estudam e procuram fazer os exames sem qualquer tipo de preparação, apenas respondendo com ideias momentâneas e desenquadradas das temáticas centrais. Ora, nesta turma foi necessário escolher um aluno para representar a turma, acabando por se seleccionar o único a não ter tudo negativas. Na realidade só tinha uma positiva, mas não deixa de ser o melhor da turma.

Esta história ilustra bem que o sucesso é relativo, como se sabe, porque é importante salientar qual a referência comparativa (ou benchmark).

Recentemente ao se definir (pelo Ministro das Finanças) a barreira dos 7% como o limite máximo do sustentável, ao nível dos juros da dívida pública, claro que tudo o que ficar abaixo será “comparativamente” um sucesso!


Recordamos que os juros da dívida pública ( a 10 anos):
• A 31 de Dezembro de 2009: os juros das obrigações do tesouro fecharam na média de 4,069;
• Esta semana: os juros das obrigações do tesouro atingiram o valor médio de 6,7%;
Estes números só por si são claros que é insustentável produzir para alimentar o custo financeiro da dívida:


Imaginemos que adquiriu uma casa de 200.000 €.
• Se pagar (durante 10 anos) a taxa de juro anual de 4,0690%, irá pagar, no final irá pagar: 298.018
• Alternativamente, se pagar (durante 10 anos) a taxa de juro anual de 6,7%, no final irá pagar: 382. 537,65€

Mas a dívida portuguesa não é 200.000 €!!! A dívida directa do estado no final de 2010 era de 151.774.628.631€.

PS- o valor actual da dívida é de aproximadamente 92% do PIB.O aumento em valor no ano passado foi de 19.028.221.104€ , o que dá uma média diária de 52.132.113€.
Este é o sucesso descrito internamente!


Parte II: Vista pelos outros

Deixamos ainda algumas expressões de Paul Krugman (prémio Nobel da Economia em 2008):.
Enquanto em Portugal se considerou o dia e a operação um sucesso, o reconhecido economista refere: “Mais uns sucessos como este e a periferia europeia será destruída.”

Segundo o mesmo economista : “fardo do pagamento de juros crescentes sobre uma economia que provavelmente enfrentará anos de uma deflação opressora” devido à dívida.
Esta é a realidade vista de fora (já agora por um Economista que foi condecorado pelo Nobel da economia recentemente…)!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

São jovens e qualificados: e optam por emigrar!

O Jornal Inglês “The Guardian” (11 de Janeiro de 2011) analisou, na sua edição online ,um fenómeno em Portugal: os elevados fluxos de emigração (sobretudo de jovens qualificados).

Os fluxos actuais, de saída de pessoas, só podem ser comparados aos níveis registados da década de 60. Estima-se que actualmente vivam fora de Portugal mais de dois milhões de portugueses. Segundo o economista Álvaro Pereira, 6,5% da população deixou o país entre 1998 e 2008.

A grande diferença é que, ao contrário do que se observou na década de 60, agora são essencialmente jovens e qualificados. Já em 2006 o Banco Mundial alertava para o facto do nosso país sofrer uma grave “da fuga de cérebros” (traduzindo em números algo como: 13% dos licenciados a emigrar).

De salientar as consequências a prazo deste fenómeno:
1) Défice do cérebros, uma vez que não há uma significativa imigração altamente qualificada para abastecer o mercado de trabalho;

2) Diminuição da população, porque a taxa de natalidade está a abrandar.

Ambos os factos podem ter um impacto significativo (a longo prazo) no equilíbrio da segurança social.

O “The Guardian” deixa ainda uma questão no ar: “Será este fenómeno uma coisa má”?

O mesmo jornal refere que, enquanto na Holanda é normal sair da casa dos pais aos 18 anos, em Portugal cerca de 60% dos jovens entre os 18 e os 34 anos ainda moram com a família (uma das maiores taxas da UE segundo o Eurostat em 2008).

Ora, os dados da emigração, por um lado, podem indicar “uma geração mais auto-suficientes, curiosos e menos mimados”. No entanto, razões económicas, nomeadamente poucas oportunidades e fracas progressões na carreira, são igualmente razões justificativas do fenómeno.

A grande questão que fica é se esses trabalhadores (altamente qualificados) vão regressar. A resposta costuma ser “ Se houver oportunidades (equiparáveis entenda-se”, mas mediante a situação económica actual a confirmação desta expectativa será difícil…

domingo, 9 de janeiro de 2011

Site www.maisgasolina.com

Uma ferramenta extraordinária para todos os nossos leitores... o site www.maisgasolina.com permite saber os postos de abastecimento mais baratos, com possibilidade de fazer uma pesquisa por região. É extraordinário.

Contudo, há uma conclusão preocupante. Na realidade, nas grandes cidades, os preços não variam muito pelas várias marcas e localidades. Apenas onde existem os hipermercados que vendem gasolina é que se consegue assistir a alguma concorrência de preços.

Uma reflexão. Fico algo curioso quando oiço o argumento que o preço da gasolina é igual em todo o lado porque as margens são baixas e não há grande possibilidade de baixar preços. Mas se isso é assim, por que raio é que a gasolina é mais barata ao fim-de-semana? Ou por que é que quando a Repsol vendia gasolina mais barata à quarta-feira, o preço começou a baixar nos outros sítios?

Só esta curiosidade

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A Renegociação dos Seguros - Como poupar 25% em 10 minutos

Neste artigo queria deixar umas notas relativamente à renegociação de serviços e produtos. Na realidade, sou um fervoroso adepto da renegociação, pois acredito que a globalização tem um conjunto de coisas muito positivas que importa ter a capacidade e inteligência de explorar. Uma delas é a competição pelos clientes, muitas vezes visível na queda dos preços cobrados, para um mesmo nível de risco percebido.

Neste sentido, como faço com regularidade, resolvi telefonar ao meu mediador de seguros, pedindo-lhe que me revisse o prémio do seguro, pois com esta história da crise tenho que cortar custos.

Como sou cliente há algum tempo, e como o custo de retenção é inferior ao custo de aquisição de novos clientes, recebi desde logo um desconto comercial adicional de mais 5% tendo-me sido recomendado que deixasse de ter o seguro de Responsabilidade Civil facultativo. Aliás, o seguro obrigatório é de 3.250.000€. Com um seguro desta magnitude, e não contando eu mandar a ponte 25 de Abril abaixo, para que preciso de um seguro facultativo de 50.000.000€?

O segundo passo consistiu em telefonar para um mediador de seguros que trabalha com várias entidades. De imediato, forneceu-me um serviço que era 10% inferior ao meu seguro já renegociado. Informou-me, aliás, que sendo eu sócio do Automóvel Clube de Portugal (que recomendo) podia ter um desconto adicional, bastando ligar para lá.

Assim fiz, e com isto consegui mais 10% de desconto numa cobertura muito mais interessante (incluía até o carro de substituição).

Ou seja, em 3-4 telefonemas consegui baixar a minha prestação de mais de 600€ para perto de 450€. Nada mau.

No entanto, apenas uma ressalva. Para mudar o seguro, temos de o fazer muito perto do período de fim da cobertura pois, caso contrário, a lei não nos permite. Assim, teremos de ficar vinculados ao nosso seguro se não cumprirmos com este preceito. Faz sentido? Tenho a certeza que não pois isto é algo que afecta significativamente a concorrência (onde está a autoridade da concorrência?). Contudo, se se precaver, terá uma poupança extraordinária, sem grandes dificuldades e sem perder tempo.

Ficou convencido?

Experimente. E veja as condições do ACP. Pode fazer sentido ser sócio apenas para usufruir deste benefício, apesar de ser sócio no ACP ter muitos outros (como descontos de 6 cêntimos na BP, ou dois reboques gratuitos anuais... entre muitos outros).